quinta-feira, 30 de junho de 2011

third day

Que cabeça azoada.
Se calhar sou eu que estou ao largo.
A mim calhava-me uma traineira de pescadores mal encarados, mal lavados e de reputação duvidosa.
Ou será por osmose perfeita que envia mensagens telepáticas de estados de espirito e não contagiam nem o próprio?
Dia cedo. Dia cheio.
Com uma lista mental de afazeres, limitei-me a conseguir resolver (mal) um deles.
Os outros foram novos e brotam (tal qual olhos de água).
Fariam furor em casas de calmaria.
Vou continuar uma empreitada que quero ver feita durante o fim de semana.
Não me apetece prolongar o assunto até para a semana.

Organização, precisa-se. Aceita-se pessoal qualificado para ajuda profissional. Remuneração, sem comentários.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

second day

O dia real do arranque foi hoje e estava marcado para o meio dia. Falar agora, só para o final da semana que vem. Não te preocupes. Estou bem. Mas, eu preocupo-me. Mas, eu fico em cuidados.
O melhor remédio é excesso de trabalho e dormir razoavelmente.
Que laços de dependência em criei. São amarras fortes, feitas de cabos de aço.
Virei-me para uns doces e apesar de uma infinidade de remorsos, atraquei-me a eles. Vão ser o meu substituto principal. Quando vieres estou redonda, mais redonda.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Day one

Acordámos muito preguiçosas, indolentes, vagarosas e sem perspectiva de agilizar o ritmo.
Abandonei a I com os avós e fiz-me ao caminho do trabalho. A N vai cá ter comigo e o tempo passou mais rápido. Encontrei pessoas que gosto. Fazem-me tão bem.
A esta hora da noite estava no meu programa começar a empreitada que me destinaram, mas estou quase acabada. Ainda imprimi umas coisitas, mas não me pus em cima dos papéis; deixei-os ao abandono, soltos e com a ilusão de que me vão ser pouco penosos. Os casos bicudos, tal qual um poliedro de n vértices ficaram espalhados por outras pessoas. Pois que se solte a música de embalar que por cá não sobra energia.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

First night

O J fica pela primeira noite no catamaran. Quem foi visitar soletrou a desarrumação e o aspecto descuidado do pessoal a bordo. Vai ser um curso intensivo de castelhano recortado com umas palavritas de pátria lusa das ilhas. Por cá sobejam os minutos. A I ficou comigo e o A foi com os avós (esta palavra soa-me sempre a estranha, de reparar que o plural, sem género, é feito com o feminino). Depois de um dedinho pelo facebook e pelos blogs de eleição, tenciono ter espaço para uns gráficos feitos sem gosto no excel.
Fiquei hoje a saber que o E vai para lx, para um gabinete perto de um que já frequentou num passado recente; suponho que a C vai andar murchinha os próximos tempos. Eu ficava.

domingo, 26 de junho de 2011

O barulho dos lados

Três automóveis para uma casa com 3 quartos e há crianças pequeninas. Ontem ouvi pequenos excertos de conversas. Tratamento por você.
-Diga pão.
-Diga cadeira.
-Diga pevides. (nem sabia que gostavam de pevides)
-Tem que deixar a avó tomar conta do estímulo que a criança fica logo a dizer tudo.
-Veja se aprende.
-Oh miúda venha cá.
-Oh miúda dê cá isso ao pai.
-Tá quase na hora de deitar os miúdos (ainda não eram 20).
Lembro-me (mal) da minha mãe tratar o meu avô por você, enquanto eu o tratava por tu. Sei que era sinal de respeito e o tratamento era apenas num dos sentidos.
O ano passado numa lojinha de praia, uma mãe ralhou (foi bruta e mal educada) a um menino de 4 ou 5 anos por este se ter enganado no emprego verbal. O 'Pensa que está a falar com quem'. foi repetido e repetido.
A I teve um namorado na década de 90 que tratava por você. A I não sabe, mas sofre por osmose. Os namorados que foi tendo ao longo da vida mudaram e moldaram-lhe os gostos. Às vezes, deve perguntar-se se o que quer é porque realmente quer ou porque o ABC querem. Mas o namorado C (que é referente ao apelido) dispunham-se ao tratamento corriqueiro do tu quando estavam na cama. Confidências à posterior.

sábado, 25 de junho de 2011

Vi a Luisa Sobral

no palco da cerca. Gostei muito. Um festival muito quente, muito cheio, muito doce.
Estivesse eu sem a a candeia às avessas com ... e teria sido fantástico. 

sexta-feira, 24 de junho de 2011

O sono passou levemente

por mim. Deixei-o escapar por entre os múltiplos pensamentos que me assolaram. Continuam cá, cheios de teias e tramas. Estava muito calor e ao ligar o ar condicionado , achei que o barulho me ajudava a afugentar fantasmas. Nada feito. Estas duas últimas semanas têm sido cheias para o J. A reunião está a correr bem e ao terminar hoje vai-lhe dar o sentimento de dever cumprido e a mim de dever comprido. A noite ontem passou pelo jantar, pelo festival, pelas viagens de carro, pelos copos, pelas mensagens a conduzir. Tenho dúvidas para tirar, logo à noite.  Para tirar também tenho uma música que não me sai da cabeça, desde o infinito: o Tambor do Chico César. O CD vai sair do carro.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

estou tentada

em desperdiçar o dia.
Não fiz muitas incursões ao pensamento, mas depois de ter acordado sem ninguém em casa, resolvi abandonar-me à preguiça.
O problema deste pecado capital é o remorso que fica a pairar e tira o brilho ao dolce fare niente.
Após pesquisa aturada, descobri que não existe uma lista única dos pecados capitais e que a preguiça não figura em todas.

Evágrio do Ponto: Gula; Avareza; Luxúria; Ira; Melancolia; Preguiça espiritual; Orgulho
Papa Gregório I: Orgulho; Inveja; Ira; Indolência; Avareza; Gula; Luxúria
São Tomás de Aquino: Vaidade; Inveja; Ira; Preguiça; Avareza; Gula; Luxúria

Tenho bastantes condições de afirmar que me dou pessoalmente com alguns dos apendices mencionados. Fazem parte de mim e não gosto deles. Um outro que eu sei que tenho e ainda ontem me foi chamado é: bicha, no sentido de bicha do mato, não te dás com ninguém. E, eu gosto de me dar, mas sou de uma impaciência indescritível. Este último também é uma raiz no meu pensamento.
Largando este breve afazer, vou então proceder à descontração da mente e do corpo.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

O primeiro dia

de Verão tem de ser hoje. Então se o Verão marcou hora para as 17h (não me lembro dos minutos) do dia 21, esse não é o primeiro dia, apenas a 1ª tarde.
Não consigo achar piada ao facto dos dias começarem a ser mais pequenos. Só devia acontecer depois de Agosto.
A temperatura está coincidente. Logo pelas 8, já não se aturava a roupa.
O A e a I ficaram com os avós e eu optei pela cama às 11, nem uma voltinha fui dar.
Tinha quilos nas pálpebras e nem o melhor programa me demovia do contrário.
Hoje também é um dia comprido, cheio de pequenos afazeres.
Mas amanhã é feriado e apesar do J ter de trabalhar, vou manter-me em cruise control e só faço o mínimo.
Terminada que está a hora de almoço, regresso à base. 

terça-feira, 21 de junho de 2011

Em pontos

noite mal dormida;M já com 12;
computador na conferencia;
o relatório a ter uma pequena forma.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

A temperatura

Ora, começa a semana e já o calor se entranha por todos os lados. Não consigo achar piadinha nenhuma ao instituto de meteorologia.
Que modelos são aplicados? Quantas pessoas deambulam por lá à volta de tabelas, gráficos e mapas?
Não conseguem ser mais previsíveis, com uma prestação credível do vosso trabalho?
A minha consulta sobre o tempo raramente passa por meteo.pt.
Que tal, encontrarem pessoas nos diversos locais de Portugal que vos forneçam (pelo menos com rigor factual e momentaneo) os dados para os publicitarem? Na rtp, têm os meteorologistas a trabalhar de manhã. Torna o assunto mais aceitável e com menor probabilidade de erro? Que tal indicarem a percentagem de acertos?
Tenho mesmo calor.
Hoje é o 1.º dia da conferência. Vai ser uma semana complicada.

domingo, 19 de junho de 2011

Panda kung fu

Fomos ver à hora que eu gosto, antes do jantar.
O J insistiu que não lhe estava a apetecer. Dispensei-o do frete.
Não fui capaz de lhe dizer que gostava que fosse.
Que queria que fosse.
Pipocas. O filme tem momentos frágeis de diversão e é muito dotado de armas, destruição e guerra.
No ar ficou a sensação do 3, com uma visão idílica do pai do panda.
Sabe-me bem a calma e o silêncio da sala, quando começam a surgir os nomes da ficha técnica.
A empregada teve de ficar à nossa espera para limpar.

sábado, 18 de junho de 2011

A fugir de cães

O J foi andar de bicicleta de manhã. Chegou a casa exausto e transpirado.
Em vez de parar e sair da bicicleta, resolveu apanhar uma descida e tentou despistar os cães.
Um deles não foi de conversas e continuou no seu encalço.
O J valeu-se de uma sapatada e de um grito para afugentar o bicho.
O passeio encurtou-se para metade.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Alguém viu

uma pequena brisa que suavize este calor?
E, quais são as previsões? Aumento da temperatura durante o fim de semana.
Esta foi a solução encontrada pelo motorista que acabei de ver:

quinta-feira, 16 de junho de 2011

no facebook

Gosto e não gosto do facebook.
Não gosto de ser conhecida.
Não gosto de ser identificada.
Gosto de ver os outros, de ler os outros.
Já tenho mais de cem amigos e só não aceitei pessoas que não conheço.
Todos os outros que me pedem, aceito. É verdade que nem sempre são escolhas acertadas.
E até já me arrependi. Mas, vão ficando, tal como eu fico.
Um dia, nos meus primórdios, pedi amizade a um amigo do J. Esse pedido foi comentado entre eles e o pedido nunca foi aceite. Recebi hoje um pedido da mulher do tal amigo. Mas, sou mesmo naba e só quando aceitei é que entendi ter sido sugerido por outra pessoa. Fiquei furiosa.
A mensagem seguinte foi: o seu pedido foi enviado.
Eu??! Eu não queria.
Devia haver um botão de undo.
Sai uma dose de ignorar para esta mesa.

o homem do esgoto

Começou na semana passada o cheiro de pocilga pela casa dentro.
Desentupi canos, fechei ralos e esgotei as hipóteses de solução.
Contactada a empresa camarária responsável e foi-me dito que ... nada.
Não podiam fazer nada. Abriram as duas caixas na rua e estava tudo bem.
Não podiam fazer nada no ramal que liga a cada casa.
Até podia haver alguma coisa, mas não podiam fazer nada.
- Já abrimos caixas em casas, mas essa que aí está parece calcinada e não vamos tentar porque ainda cá ficamos a tarde inteira.
- Quando vieram cá ontem, já sabiam disto?
- Sim.
- Porque marcaram para hoje e não me deram logo o recado ontem?
- Para falarmos diretamente.
Apeteceu-me gritar!
Estou à espera do privado e do seu diagnóstico.

Viste a Lua

Onde está?
Para que lado?
Umas voltas a pé depois de jantar resultaram em nada.
Devo andar mesmo distraída porque só hoje soube desta efeméride.
O Google foi lembrando ao longo da tarde.
Mas, às oito e meia é de dia, de que serve. Não me entusiasmou.
Parti derrotada logo de início.
A explicação de quem se põe à frente de quem baralha-me tanto como a direita e a esquerda.
Mais tarde e já de noite, demos uma voltinha de carro e pronto lá estava ela. Toda brilhante e cheia de recados do sol. Três das suas quatro fases em pouco tempo.
Foi um eclipse bonito, mas não me causou arrepios.
O eclipse do Sol é mais imponente.
É um interruptor diurno a limitar-nos à nossa pequenez.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

a manhã está passada

e em termos de trabalho, posso me gabar que se todos os portugueses fossem assim, estaríamos muito, mas muito pior. A taxa efetiva de rendimento foi inferior ao que pode ser mensurável.
À tarde não tenho fuga e não consigo dar continuidade a este ritmo. Como tenho feito lanchinhos de meia em meia hora, o almoço vai sair do programa do dia e aí já poupo alguns vinte minutos.
Prevejo conseguir executar um duodécimo do necessário.
Vou inicializar o processo de focalização.

terça-feira, 14 de junho de 2011

amarga

e não é amêndoa. Sou mesmo eu. Quem me consegue aturar?
Nínguém, tal e qual o frei Luis do Garret.
Em tempos as suas viagens maravilharam-me.
Acho que já nem sei ler. Perdi o ritmo.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

em forma

de coração.
Uma batata que se preparava para engrossar a sopa, teve um fim diferente. Com direito a fotografia, escudou-se ao seu mais provável fim.

Quase são palpáveis os ventrículos e as aurículas.
Para já deixo-a solta.

domingo, 12 de junho de 2011

foi tudo dar um mergulho

fiquei a dar uma volta aos papéis.
Enleada em papéis.
A tentar diminuir a pilha.
Também não me apetecia ir à praia.
Está um dia lindo, sem vento e um sol doce.
Está quase naquela hora de cor mágica.
É domingo, deve estar tudo a gozar os momentos finais.
A ganhar coragem para enfrentar os caprichos da semana por inteiro.
Eu já me fiz de esquisita durante dois dias.
Só hoje me fiz ao caminho.
No meio disto e daquilo, vou mudar e fazer-me a outra pilha.
A da roupa que ficou esquecida.

sábado, 11 de junho de 2011

estou em forma

O mês passado comprei um creme de uma marca bem conhecida para debelar as minhas incrustações de celulite. Esta praga, invadiu-me durante o Outono e o Inverno e eu deixei livremente que se instalasse.
O ano passado por esta altura podia dizer que tinha uns calções feitos de casca de laranja. Este ano tenho uma pele uniforme que me percorre o corpo, não deixando que se vislumbre outra coisa. Ora são braços, barriga, 'refêgos' das costas e barriga das pernas.
O tal creme e águinha fria no final do banho não fizeram nada.
Estou igual. Não me apetece andar a pé. Nem qualquer outro tipo de actividade.
O mero esforço que ainda agora fiz para fazer a barriga rija provocou-me tonturas.
Vou beber um café.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

a minha expressão

deve ser reveladora. Pedem a minha ajuda e eu digo que sim. Peço os documentos para começar um dia, dois dias, três dias. Depois dão.
Não houve tempo para acabar até quinta e como ficou no ambiente de trabalho que não era o meu, pedi para me enviarem por email. Achei possível mexer durante esta Sexta. E, veio? Veio? Não.
Já não é a primeira vez que me obrigam a fazer trabalho com ritmos que não escolhi. Não acredito em boas execuções com o tempo no limite.
Houve uma pessoa que uma vez me disse:
- Ou fazes quando eu quero ou então depois fazes sozinha.
Que tal para amiga? Um doce. E eu calei-me e fiz com ela e depois sozinha.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Sosseguem as pausas

Programa da tarde: o boa tarde; desgraças, tristezas, choro, tiros, famílias desavindas;
as perguntas da entrevistadora são fracas e os momentos que deixa a resposta solta no ar são cruéis. Inventem-se novos apresentadores, novos conteúdos, novos formatos.
Permitam-se deixar o imediato e o fast-tv.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

novas funcionalidades

provavelmente, até são velhas. Mas, ouvi hoje, pela primeira vez, falar de prezi, de issuu e slideshare.
Pareceram-me práticos e diferentes. Alternativas aos formatos habituais. Vou ter de os testar.

terça-feira, 7 de junho de 2011

a limpeza

os computadores cá de casa (o magalhães também entra) estão a precisar de uma volta por técnicos especializados (o magalhães já foi ao Porto e veio com outras mazelas).
No outro dia perguntei num local que serviços rápidos qual o preço e fiquei desconsolada. Serviço mínimo 45€. Tudo dependia dos afazeres. O computador ficava ligado durante toda a noite e depois se via. Não viu que eu não o levei. Tenho que tentar outros meios. São já uma quantidade de pequenos/grandes erros que me consomem tempo e paciência.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

trabalho de grupo

às vezes os trabalhos necessitam de várias mãos, várias ideias e vários conhecimentos para se tornarem credíveis e ajustados. Agora quando se solicita a colaboração e ela começa a demorar (muito) é porque não é fundamental. Não se pode contar com quem não quer. Trabalho terminado e ... agora é que já li, agora já quero contribuir, temos de reunir, marca uma data.
E eu: não reúno, aceito sugestões com prazo e todas as ideias novas têm de entrar na mesma linha do que já foi escrito e analisado.
Ufa. Ainda bem que foi por email. Porque às vezes salta-me a tampa.

domingo, 5 de junho de 2011

Acabou a música

e o assento foi tomado pelo Passos de Coelho.
O Sócrates vai ter de encontrar um lugarzito de gestor/director/administrador cá dentro ou até numa instituição lá por fora.
O sr. que se segue, já tem nomes destinados para os cargos que vão vazar. Por mérito? Tenho dúvidas. Acho que basta ter um crachá.

já fui votar

e não foi em branco. Quebrei tendências de tanto tempo. O pior: eu sei que votei mal. O melhor: não vislumbrei melhor.
Logo à noitinha, vou ficar com uma névoa de neura.
Quem são os portugueses que votam? E, votam em quem? E, com que motivos?
O patrão é do PX. O candidato é da santa terrinha e votam PY ou o mais jeitoso  e votam PZ. Também pode ser porque o querido até gosta de ensopado de borrego e aí votam PK.
A verdade é que a corja é farinha do mesmo saco e aqui os portugueses são invensíveis. Já sabem que só podem contar com eles próprios.
Aguardam-se as primeiras sondagens, para lembrar que as probabilidades são falíveis.
Que os cadernos eleitorais estão cheios de erros e de pessoas invisíveis que conseguem aumentar a abstenção. Quem é responsável? Ninguém porque foram abolidos os queixinhas.

sábado, 4 de junho de 2011

dado e arregaçado

Começou ontem a campanha do faz tu que não me apetece. Ou de maneira mais subtil, isto não está bem e ficar à espera. Aqui a mona, disponível e solícita, ajuda. Ontem não. Ontem não me apeteceu porque já tinha dado a minha disponibilidade noutro local. Tracei unilateralmente a ementa do almoço que acabei por completar com um pedido extra. A chegada a casa fez-se notar com eu não teria feito assim. Só faltava dizer; Assim já não brinco. Não gosto destas regras. Eu pedi, mas tinhas de saber como é que eu gosto.
Não tenho espaço suficiente para a onomatopéia com sentimento de fúria.

ter um livro

para ler e não o fazer. Um filme para ver e não o fazer. Uma casa para arrumar e não o fazer. Uma lista de tarefas profissionais para eliminar e não o fazer. Auxiliar A e I nos tpc e não o fazer.
Ideias precisam-se.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

A descoberta

A I já está no encalço deste pequeno local de palavras soltas. Ontem a caminho de Espanha disse:
- Logo à noite vais escrever onde nós estamos.

Ora como ontem, chegámos já tarde só agora consigo colocar qualquer coisa.
Muito calor! Almoçámos aqui:

Até pode parecer um regalo, mas do outro lado é semelhante a um filme de cowboys. Estradas largas, casas vazias e o chão de terra batida.
A comida foi boa, mas o prato mais apetecido transbordava com as famosas micro lulas panadas (puntillitas).
À tarde e pela fresquinha da mata (parque nacional) aventuramo-nos por um trilho cheio de bichos. Lagartixas, pássaros, muitos insectos. Os placards iniciais avisavam para a possibilidade de encontros com uns rastejantes maiores do que enguias. Não os vimos, mas ainda me assustei algumas vezes.
Fomos ao palácio do Parque apenas povoado por inúmeras andorinhas. No piso superior as janelas estão abertas e elas entram como donas do espaço.




Passámos uma quinta feira da Ascenção sencilla e agradable.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

quinta feira

dia da espiga. Feriado Municipal.
Quando era pequena, fazíamos um pic-nic neste dia. De panela e tacho. Manta no chão. Jogos de cartas. Jogar à bola. Voltar a casa à tardinha. Se a logísica e o trabalho fossem assumidos por uma pessoa que não eu e alinhava num programa deste género. Bastavam umas sandes, salgados, fruta e sumo e a ementa estava completa.
Um local aqui próximo até tem um ribeiro. Era uma escolha acertada.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Dia da criança

Tenho conseguido, ao longo do tempo, arranjar um miminho para dar neste dia. Pois hoje, ainda não me sobrou espaço para encaixar uma ida à loja. Opto normalmente pelo livro. Para o A é imposição para a I é fantástico. A minha tendência para moldar a vontade do A perante a leitura está a provocar estragos. As estratégias usadas não têm sido as melhores e não descubro a fórmula. Suponho sempre que está para breve o clic que o fará abrir os olhos. Em todo o caso este ano até seria fácil, porque me pediu um livro (BD) a semana passada. Se a fnac não ficasse fora de mão já o teria cá em casa. A verdade é que esta terrinha não tem uma livraria (não conto com a papelaria monopolista que semeia meia dúzia de títulos em poucas prateleiras). Outra verdade é que a livraria mais próxima é a 15 km daqui. E não é uma terra pequena. 
Este ano é provável recambiar o jantar para um espaço de fast food. Resolvo o assunto do miminho e ainda me poupo na parte do fazer.