terminou mais um sábado de formação.
A caminho de casa dei por mim a cantar, pensando que o próximo fim de semana o sabor vai ser outro.
Um mês de abram alas pró L. que fala em si, durante o discurso, como: L pensa, pensa.
Fiquei a saber que a política educacional portuguesa vai fazer submergir, deixando à tona os alunos de excelência e provando que Portugal é um povo talhado para cursos profissionais e pouco dado a grandes voos intelectuais. Esses projetos são mais próprios dos países de classe A.
Esperei ver mais incrédulos como eu e que juntos pudéssemos esgrimir ideias mais verdadeiras e impondo alterações ao que é exigido. Ficámos por ideias soltas e não consolidamos nada.
Nem a reflexão crítica é solicitada.
Pois trabalhamos para aceitar e passar a palavra.
Parece-me um jogo de crianças: o telefone.
É muito provável que a mensagem tenha outro formato quando chegar aos próximos recetores.
domingo, 30 de novembro de 2014
sexta-feira, 28 de novembro de 2014
numa rotunda
aqui bem perto, dei por mim a abrandar porque se atravessou um automóvel que resolveu não parar.
Gesticulou e falou, também abrandou e eu passei.
Quis o destino que parássemos no mesmo café. Saímos do carro ao mesmo tempo e informou-me (pudesse eu não saber) que rotunda tem 2 faixas, como se isso justificasse a sua ação.
Disse-lhe que fez mal.
Continuou a falar.
Terminei dizendo que caso pensasse ter feito bem que o continuasse a fazer, desde que não fosse outra vez comigo. Calamo-nos ambos.
Cheguei a casa e o teto da cozinha pingava.
Problemas de canalização da casa de banho.
Chamado o canalizador que veio ver ontem e trabalhar hoje, fiquei a saber que a sanita tem de ser nova porque o trabalho deixado por outros comprometeu para sempre a situação das infiltrações.
Estou de prevenção como se não houvesse outra coisa para fazer e aguardo que o canalizador tenha bom senso na escolha, seja económico e faça um bom trabalho.
Enquanto decorre esta andança vou pensando se o melhor não seria sentar-me com uma manta nas pernas, a ler um livro, com a fogueira acesa e a chuva a cair lá fora. Esquecendo-me.
Gesticulou e falou, também abrandou e eu passei.
Quis o destino que parássemos no mesmo café. Saímos do carro ao mesmo tempo e informou-me (pudesse eu não saber) que rotunda tem 2 faixas, como se isso justificasse a sua ação.
Disse-lhe que fez mal.
Continuou a falar.
Terminei dizendo que caso pensasse ter feito bem que o continuasse a fazer, desde que não fosse outra vez comigo. Calamo-nos ambos.
Cheguei a casa e o teto da cozinha pingava.
Problemas de canalização da casa de banho.
Chamado o canalizador que veio ver ontem e trabalhar hoje, fiquei a saber que a sanita tem de ser nova porque o trabalho deixado por outros comprometeu para sempre a situação das infiltrações.
Estou de prevenção como se não houvesse outra coisa para fazer e aguardo que o canalizador tenha bom senso na escolha, seja económico e faça um bom trabalho.
Enquanto decorre esta andança vou pensando se o melhor não seria sentar-me com uma manta nas pernas, a ler um livro, com a fogueira acesa e a chuva a cair lá fora. Esquecendo-me.
sexta-feira, 21 de novembro de 2014
de diário passou a semanário
sem demoras entre os dias que passam porque me parecem iguais e cheios de atrasos.
"Hoje passo por lá", e quando o digo de manhã, só me volto a lembrar quando o sono saiu do corpo à custa de um café fora de horas. O hoje é já o amanhã da semana seguinte.
Não me agrada esta velocidade, esta obrigação, este deleixo que estou a dedicar aos afetos.
Declaro que vou pelo menos pensar no que vou fazer. Até porque se já explodi entre pares (e ímpares) esta semana, acho que o caminho tem de ser alargado para eu e a outra antipática que se me colou passarmos.
Que a escrita me invada com mais frequência, nem que seja para dizer que hoje trovejou e tive medo. Ia de carro, devagarinho e cheguei-me ao carro da frente para me sentir mais segura. Fez sentido na altura.
"Hoje passo por lá", e quando o digo de manhã, só me volto a lembrar quando o sono saiu do corpo à custa de um café fora de horas. O hoje é já o amanhã da semana seguinte.
Não me agrada esta velocidade, esta obrigação, este deleixo que estou a dedicar aos afetos.
Declaro que vou pelo menos pensar no que vou fazer. Até porque se já explodi entre pares (e ímpares) esta semana, acho que o caminho tem de ser alargado para eu e a outra antipática que se me colou passarmos.
Que a escrita me invada com mais frequência, nem que seja para dizer que hoje trovejou e tive medo. Ia de carro, devagarinho e cheguei-me ao carro da frente para me sentir mais segura. Fez sentido na altura.
sexta-feira, 14 de novembro de 2014
No próximo sábado
vai decorrer um jantar de alunos da minha classe da primária.
Eu não vou estar presente, principalmente porque passei a morar a uma distância considerável da terra natal.
Hoje fiz um pequeno texto que enviei à organizadora e a acompanhar coloquei uma fotografia tirada durante a tarde.
Ainda coloquei a fotografia no paintshop para dar uma "melhorada", mas abandonei a ideia (principalmente porque não sei mexer no programa de imagem)
Quando já passaram um pouco mais de 30 anos é de esperar que as preocupações associadas ao disfarce caiam sem grandes traumas. E, assim é!
Eu não vou estar presente, principalmente porque passei a morar a uma distância considerável da terra natal.
Hoje fiz um pequeno texto que enviei à organizadora e a acompanhar coloquei uma fotografia tirada durante a tarde.
Ainda coloquei a fotografia no paintshop para dar uma "melhorada", mas abandonei a ideia (principalmente porque não sei mexer no programa de imagem)
Quando já passaram um pouco mais de 30 anos é de esperar que as preocupações associadas ao disfarce caiam sem grandes traumas. E, assim é!
sexta-feira, 7 de novembro de 2014
nada melhor que uma boa
boca aberta de espanto para animar uma sessão de parlamento.
O Sr. Pires de Lima mostrou-se numa nova dimensão, numa face oculta, num apegado gosto pelo discurso teatral, onde a cara desenha trejeitos de uma excepcional trivialidade. Toda a expressão, toda a sonoridade ficará gravada.
Não foi um ponto forte do senhor que por mim deixaria o cargo de ministro para outro com mais pacatez de espírito.
O Sr. Pires de Lima mostrou-se numa nova dimensão, numa face oculta, num apegado gosto pelo discurso teatral, onde a cara desenha trejeitos de uma excepcional trivialidade. Toda a expressão, toda a sonoridade ficará gravada.
Não foi um ponto forte do senhor que por mim deixaria o cargo de ministro para outro com mais pacatez de espírito.
amanhã é sábado
e devia ser: Uau, amanhã é sábado! mas é mais: Ai que amanhã é sábado!!
Esta ideia aflitiva de ser atirada para um lado por onde não quero caminhar, não me entusiasma.
Seguir com boa vontade é a maneira.
Oxalá eu siga por aí.
A formação faz parte da minha formação e é importante para eu melhorar.
Tem de ser este o pensamento.
Um pensamento que não vagueia por melhores opções onde gastar as horas do fim de semana.
Esta ideia aflitiva de ser atirada para um lado por onde não quero caminhar, não me entusiasma.
Seguir com boa vontade é a maneira.
Oxalá eu siga por aí.
A formação faz parte da minha formação e é importante para eu melhorar.
Tem de ser este o pensamento.
Um pensamento que não vagueia por melhores opções onde gastar as horas do fim de semana.
domingo, 2 de novembro de 2014
entra novembro
invade-me sem que me tornes bruta e impaciente.
Leva-me a ver a delícia dos dias pequenos, votados à invernia, a apreciar as obrigações oficiais com um sorriso nos lábios e a procurar sempre a parte positiva das incompetências, minha e alheias.
Comecei com a sombra da correria entre o que já não tenho tempo de acabar e o que me empurram para o colo.
Preciso de ser invadida pela descontração.
Hoje demorei mais de meia hora no café. Junto ao mar, com boa companhia e com leitura. Foi tão rápido que quase não passou de uma miragem.
Tentei absorver a energia para a ir utilizando ao longo do dia, mas fui inapta.
Daqui a pouco volto a tentar, quando o Sol a descer devagarinho me deixar um brilho nos olhos.
Leva-me a ver a delícia dos dias pequenos, votados à invernia, a apreciar as obrigações oficiais com um sorriso nos lábios e a procurar sempre a parte positiva das incompetências, minha e alheias.
Comecei com a sombra da correria entre o que já não tenho tempo de acabar e o que me empurram para o colo.
Preciso de ser invadida pela descontração.
Hoje demorei mais de meia hora no café. Junto ao mar, com boa companhia e com leitura. Foi tão rápido que quase não passou de uma miragem.
Tentei absorver a energia para a ir utilizando ao longo do dia, mas fui inapta.
Daqui a pouco volto a tentar, quando o Sol a descer devagarinho me deixar um brilho nos olhos.
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