sábado, 28 de junho de 2014

Amadrugou-se a casa

e a viagem começou soalheira.
Ensaios de pedidos e palavras novas à custa de um dicionário velho, de bolso e com conceitos desatualizados.
Já na capital e depois de uma modalidade de self chek in, passou-se à entrada. Do lado de fora, na nesga de quem fica, viu-se tudo a correr bem. Quem parte leva desafios e quem fica, enrosca-se em medos.
O avião era pequeno, o outro, o inteiro estava ao lado, disse uma voz descontente.
Chegada sem percalços e mais umas horas de carro, em silencio.
Veio o jantar e aí apareceu-me uma voz mais contente, cansada, mas voltada para a aventura do conhecimento de movas pessoas.


sexta-feira, 27 de junho de 2014

começa amanhã

a viagem de 2 semanas.
E, apesar de não ser eu que a faço, sou eu que a antecipo.
Tenho a cabeça suspensa!
Tenho o coração em parte incerta!

sexta-feira, 20 de junho de 2014

doses massivas

doses excessivas
não são um bom prenuncio.
Nem mesmo quando é bom.
E eu sou uma excessiva nos dois opostos.

faz uma semana hoje

que a dose foi mais dura e mais forte de aguentar.
A ti L não se queixa, mas é impossível não saber.
Um dia de cada vez torna-se em uma hora de cada vez e cada vez é menor o espaço de contagem.
São pedaços de tempo que se querem ver para trás e depressa.
Vai correr bem!
A distância é que não ajuda nada.

gostava tanto

de escrever poemas doces que tivessem letras fortes.
Quando uma música excecional se encontra com uma letra com garra forma-se um encontro mágico.
Há canções que têm um poder tão grande que me dão vontade de chorar.
E quando os intérpretes são sublimes? Ui!
Uma sensação para guardar.

segunda-feira, 16 de junho de 2014

O Sol

deu lugar ao nebulado, garantindo que por estes lados ninguém sonhe com praia.
Também hoje não estava nos planos porque Portugal em peso estará preso a uma bola, lá para o final da tarde.
Não sei qual vai ser a minha diversão à hora do jogo, mas certamente conseguirei arranjar uma atividade substituta facilmente.

sexta-feira, 13 de junho de 2014

aviso aos meus vizinhos:

a vassoura que acabaram de ver sair de uma janela, está recheada.
O seu voo desde o 1.º andar estava previsto e o trajeto foi calculado com precisão.
Graças ao A. não vai haver necessidade de ir para um hotel.
Corajosamente, deu cabo de uma visão muito próxima da Metamorfose do Kafka.
Uma barata monstruosa, voadora apareceu na casa de banho e agora já está embrulhada nas cerdas do meio de transporte preferido das Madames Mins.

quinta-feira, 12 de junho de 2014

ser metida

num trabalho para substituir uma pessoa e ficar para umas ajudas extra, não me assusta.
O que me provoca urticária é saber que fiz um trabalho deficiente e sem qualidade.
Tenho que apontar o dedo a um sistema sem sentido e não me apetece ficar a remoer no assunto.
Mas vou dormir a pensar no assunto.
Não vai ser uma noite recatada e sossegada.

uma professora

que se trata a si própria por um diminutivo caseiro.
Achei tão treinador de futebol.
Utiliza cenas e bués e tipos em muitas das frases.
Deve ter outros predicados para alén da linguagem.

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Precisavamos de um Papa

a comandar o poder executivo deste país.
Sabe-se que o Papa demitiu os funcionários que tomavam conta das contas do Vaticano.
O mandato não tinha terminado mas vão servir para outra freguesia.
Já estou a ver o Passos a convida-los para virem até Portugal, para equilibrarem as contas públicas.
Ou para substituírem os juízes do TC.
Subverter os poderes, a constituição e assegurar um regime que mantenha o nosso país sem um estado eficaz.
Ainda diziam que este Papa não era um Homem capaz.
Provas dadas!

quarta-feira, 4 de junho de 2014

uma facebookianna

sem grande interesse.
Quase não divulgo nada.
E as fotografias são poucas.
Sou pouco exibicionista e mais cusca.
Mas uma coisa reparei:
já reparei que vou pontualmente colocando umas músicas para me ir lembrando do que gosto.
A periodicidade é pequena e o que gostava, às vezes já não faz parte do meu gosto.
Tem hora e data de validade.
Tenho que selecionar as músicas intemporais.

terça-feira, 3 de junho de 2014

cortei o cabelo

cortei mesmo e não cortei mais, por achar que ia provocar reações adversas cá por casa.
Duas horas que me maçam e me deixam cansada.
Assim que saí tive de ir comer umas coisinhas à pastelaria.
É a lei da compensação.
Fiquei a saber que a rapariga que me dá cor ao cabelo e luz ao salão de cabeleireiro se vai embora.
Percebi que tem alguns diferendos com a "madama", a dona do salão. Aquela que é afetada e só consegue um rasgo de simpatia com determinadas pessoas e eu não faço parte do lote.
A P vai mudar de ramo durante o verão e depois fica ao sabor do tempo.
Vai sem rumo certo, mas com a certeza de estar a caminhar para o sítio certo.
Eu vou aguardar novos desenvolvimentos e por enquanto esta cor aguenta 2 meses, ou quase.
A sorte está do lado dos audazes e dos que lutam pela felicidade.
A P vai sair-se bem.

domingo, 1 de junho de 2014

Deviam proibir

o Prato do Dia.
Ele e a Filipa dão-me ânsias de comida.
De fazer e de comer.

no facebook

um amigo com quem não mantenho um diálogo há mais de 20 anos, manifestou-se à semelhança deste governo.
Pensei em algumas respostas para lhe dar, mas foi o J que me deu a pista certa.
Escrevia-a.
Respondeu na linha/senda inicial.
E voltou a responder igual quando outro(s) lhe disseram outras ideias.
Teve apoiantes silenciosos à distância de um gosto.
Acabei por ter inveja dele.
Mantém, tal como nos clubes de futebol, posições aguilhotinadas e traçadas por alguém.
Não vê fora disso e não se preocupa com ideias próprias.
Tem a vida facilitada.
Quem pensa diferente, pensa mal.
E o mal todo, no seu ponto de vista são os funcionários públicos e todos os partidos/posições/pessoas que não estão no atual governo.