domingo, 27 de abril de 2014

e entre o feriado e hoje

não houve atividades que não trabalho?
Sim. Houve hoje.
Andamos de barco pela costa e estava um dia lindo.
O mar estava calmo.
E a I e o A fizeram o seu batismo de mergulho.
Uma iniciativa de empresas privadas (a Câmara também entrou) como forma de promoverem os seus produtos.
E o preço foi simbólico para uma associação sem fins lucrativos.
Fiquei com o gostinho de férias mesmo que tenha sido apenas por umas (poucas) horas.
Apeteceu-me um Por de Sol com música e uma "morangoska" na versão do Pau de Pita.



sexta-feira, 25 de abril de 2014

feriado

sinónimo de trabalho.
Está tudo agarrado às letras e aos números.
Ainda por cima o dia está lindo e até estão várias pessoas na praia.
Parece-me mais custoso e mais difícil de aguentar.
Uma preguiça adiada para amanhã.

Supor que

um fim de semana maior, torna-me menos produtiva no trabalho porque me desconcentra.
Isso a a presunção que o 25 de abril é quase uma miragem e não é para a outra margem; é para lado nenhum.
Os 40 anos da democracia estão a chegar à fronteira daquelas como havia antigamente.
É uma situação de ter o pé cá e lá.
Ora que se tirem direitos porque o povo só fez asneiras?!
O povo não entende e não pode fazer o que quer, mas o que os governantes deixam?!
Os trabalhadores têm de estar sossegados, caladinhos e agradecer por terem trabalho.
Obrigado senhor empregador por pagar a quem trabalha para si.
Mesmo que não seja o dinheiro adequado e que se continuem a tirar os benefícios sociais conquistados, obrigado.
Mesmo que se esteja contra este sistema, obrigado.
Desde que se baixe e cabeça e que se continue a aceitar, está tudo bem.
Existem outras formas de 25 de abril.
À distância de 40 anos acredito em diferentes formas de luta.
Tem de se fazer um 25 de abril à altura dos nossos governantes.

terça-feira, 22 de abril de 2014

e assim começam as obras

amanhã.
Assim porque não estava à espera do seu início antes de maio.
Assim porque entre o agora e amanhã medeiam escassas horas para o J desarrumar a casita.
Assim se fazem as pequenas diferenças.
Conta, eu não gostar de obras?


sexta-feira, 18 de abril de 2014

as boas notícias

que ontem eram esperadas não foram ouvidas.
A convicção de que o assunto seria resolvido à distância de menos de um mão cheia de viagens a Lisboa foi ultrapassada por uma longa permanencia em Coimbra.
Não há caminhos fáceis apenas caminhos.

uma semana

(quase) sem internet e sem televisão.
Deu para ler um livro e para ouvir rádio.
Quase metade dos dias serviram para andar um bocadito a pé.
Comer fora e em casa sem a mão de obra associada.
Muitos folares e nenhuma amendoa.
Este ano não me apeteceu estrear nesse vício, uma vez que não optei por não comer doces como fiz em outros tempos.
Uma substituição que tem sido fácil de cumprir com a quantidade de bolos e doces que têm estado à disposição.

sexta-feira, 11 de abril de 2014

aborrecer-me com a

quantidade de roupa para passar.
Ainda não fiz a muda para a época estival porque também não há grandes alterações.
Meia dúzia de calções e umas quantas t shirts compõem o lote de vestuário a entrar no armário daqui a uns dias.
Posso fazer a sugestão para ser substituída nestas funções?
Posso, mas não sei quem pode executar a tarefa com a mesma mecância que desenvolvi ao longo dos anos.
Penso no lavar, estender, apanhar e passar e pronto não me apetece.
Nem mesmo me apetece dar indicações.
Contratar uma pessoa para me aliviar destas funções também é sempre uma hipótese que descarto.
Há sempre semi-segredos entre as roupas de outras estações que prefiro que não entrem do domínio das outras patroas.

um da Colleen Mccullough

apareceu nas prateleiras de uma livraria.
Estava ali esquecido ontem e hoje já me apoderei de todas as suas palavras.
Uma vertente diferente da escritora que adoro.
Achei mais ao estilo da P. D. James.
Mas a vontade de ler que estava completamente esquecida voltou.
Será que consigo ler outro livro esta semana?

posso pedir

a alguém para não me mandar emails?
São emails de trabalho.
Mas já entendi que há achaques de prima dona que tem mais razão que os outros.
Já entendi que temos mais diferendos entre nós e só este ano comecei a ver.
À distância parece-me mais fácil suportar-me calada.
Porque eu sei que tenho de me começar a calar.



quarta-feira, 9 de abril de 2014

alguém foi hoje

foi ao dentista e não fui eu.
Estou a pensar em como vai correr e a ficar preocupada.
Um corte e costura difícil.

a começar a sentir

vontade de por os pés na praia.
De me sentir de férias, sem a culpa de ter um email agarrado a respostas rápidas.
De conseguir ver um programa de televisão sem ficar com remorsos de não estar a aproveitar o tempo.
De acordar sem ouvir o despertador a dizer despacha-te.
De não correr entre horários sem achar que me desgasto entre transitos e filas de supermercado.

domingo, 6 de abril de 2014

Quase com vontade

de ir à praia e deixar-me apaixomar pela leitura.
O tempo já permite estes devaneios, mas estou presa a pequenas coisas como passar a ferro, comida, trabalhos profissionais.Não pode ser Domingo dois dias consecutivos?

ovos caseiros dados

pudim caseiro em banho maria.
Só tenho a dúvida se estará frio à hora do jantar.

quarta-feira, 2 de abril de 2014

num telefonema

para o progenitor a I aproveitou para o questionar sobre uma espécie de pato.
Agarrou numa revista e está a fazer palavras cruzadas.
Eu comecei mais tarde e até me deliciei em esplanadas ao Sol.
Ensinei-lhe o que me lembrei.
Há repetições imutáveis.

não entrei com mentiras

a fui apanhada pela ilusão de algumas.
Ainda despendi meia dúzia de segundos ao assunto, mas depois esqueci-me.
Deve ter sido o tempo que me levou a cabeça para a chuva e me empurrou para outras ocupações.
Nem o bolo que disse que fazia, fiz.
Tenho ali uns ovos caseiros à espera do açúcar.
Tem de ser hoje, para levar amanhã.
Isso e as unhas pintadas.
Tarefa que já fiz e tenho de refazer porque tenho uma cor castanha/bege/sujo dando a ideia que andei em agriculturas caseiras.
Outros afazeres terão de se contentar com outros dias.