Passei em Vale das Beiras e perto de uma piteira gigante e
sem figos, estava uma mula velha presa, com um ar cheio de bom senso. Junto
dela, um homem que se apresentou como João Pires trazia um braçado de garrafas
de vinho e colocou-as na seira da mula. Comprei-as. Eram meia dúzia e foram roubadas
às promoções de uma grande superfície e pareciam prontas para serem
confrontadas pelo palato de quem tiver a sorte de as provar. Parecia-me pera
doce, mas entendi que podia ser um erro porque da região de onde vinha e para
onde ia, não havia hipótese de acertar logo à primeira. A ver. Segui para Vila
Ruiva e presumi que oferecendo à pessoa sempre certa não havia hipótese de me
enganar.
Descobre os nomes dos vinhos.