bebi Asti Gancia

ao jantar e não me consigo mexer.
Foi para acompanhar o meu primeiro risotto (dois ss, dois t, um de cada, qualquer coisa parecida).
Ficou razoável. Tenho que encontrar uma receita que não me mereça adaptações como hoje fiz.
Bebi café com os miúdos, mas ainda vejo com algumas falhas. Vou continuar com o asti.

Arrumar papéis

é uma tarefa que me deixa cansada. Não tenho particular interesse em demorar muito tempo, mas acabo sempre por exceder as minhas estimativas. Depois vem a orientação com que se faz o trabalho. Que espaço se quer libertar, para voltar a encher e quais são as prioridades. Hoje envolvi-me e descobri que me esquivo de situações que envolvam preferências. Fico com qual: versão A do ano tal ou versão B do ano anterior? Bem a verdade é que tenho várias prateleiras cheias de desperdícios e não lhes deitei a mão. Deitei fora papéis recentes, actuais e se calhar necessários, para evitar mergulhar no passado.

os livros escolares

são muito muito caros. Os lucros das editoras escolares devem estar ao rubro. Só dos manuais paguei 235 euros. Não consigo supor o que se passa em lares em que o dinheiro é gasto antes de se receber.
A livraria quase monopolista aqui da terra deixa um bocado a desejar. Perderam o meu papel de encomenda. Ainda ajudei a procurar. No final não tinham multibanco a funcionar e fui procurar um multibanco. Despedi-me com um até logo e não me responderam. Para o ano faço compras online. Decidi-me. Não me posso é esquecer.

nem os pés molhei

e estive mais de quatro horas na praia. A ler, a comer, a fazer passatempos.
Acho que eram 19 os celsius. Estou mal habituada.
Por ser Domingo estava muita gente. Nota-se que já são raios menos intensos, mas estive debaixo do chapéu, para não dar hipóteses às queimadelas.

hora de cortar a relva

lavar o carro, abrir janelas, estender roupa, fazer camas e adiantar o almoço, mas está a dar um filme no hollywood que comecei a ver: A voz do coração.
Vou pôr toda a gente a trabalhar.
Será que vão entender que distribuí tarefas sem me incluir?

de volta a casa

para iniciar o modo de final de férias.
Como dizem cá por casa temos de nos ir abastecer e como tal:
 - Não era dia se não fossemos ao supermercado...
Vem em tom melodioso e em coro, até soa bem e é verdade.

bebi um chá de cidreira

e fiquei com dor de cabeça. Será que a chávena estava suja?
Podia ser este o mote para um qualquer anuncio para figurar numa revista feminina.
Não é só a Maria que tem estes dons. Alargo este pedido a quem dele tomar conta e me possa ajudar a solucionar este enigma. Até vou dar uma achega: já tomei ben-u-ron e não passou.
Vou ver um bocadinho de televisão, ou vai ou racha.

3 filmes 6 críticas

Aos pares distribuiram-se por 3 salas e começaram a ver com um intervalo de 10 minutos.
Resultado: a não ver - macacos e patrões; a ver - estrunfes.
Foi uma escolha sofrível, já que apenas um terço ficou agradada com a decisão inicial.
Pontos favoráveis: a companhia, o horário dos filmes, o gelado depois do shoarma e o fato de banho que me vai servir daqui a um tempo.

Bonito dia

na praia. Ao Sol estava muito quente e à sombra ficava frio.
Não houve salpicos de mar porque a temperatura não convidava.
E acabei o livro. Foi custoso. Não recomendo. É da Jane Austen (Abadia ...) e já tinha provado um bem melhor.
Decidi-me por abandonar o livro com a mensagem não vale a pena ler perto de um banco de jardim.
Até podia ser o mote para alguém o ler e até gostar. Já abandonei (que me lembre) dois livros: um em Ponta Delgada e outro numa praia do Algarve. Desses tinha gostado, mas não o suficiente para querer ficar com eles. Sobre este último o J disse-me que o melhor era leva-lo até o ecoponto. Estou indecisa. A minha bitola só mede numa dimensão e não é regra para ninguém.
Acho que o vou deixar por cá.

está tempo para ler

mas já se perfilam as moscas de Setembro. O café escolhido estava cheiinho das ditas e nem abri o livro.
Cumprimentei duas pessoas à chegada e fiquei a saber que uma delas é muito vaidosa e isso pode ser motivo para não dizer nada. Ontem era mulher sozinha, sem filha e sem marido e hoje é vaidosa e por isso tem de se evitar.
À noite voltei a ir buscar o livro, mas deparei-me com a televisão e com um comando sem descanso.
Amanhã volto a tentar.

tempo de trovoada

Aqui no pequeno burgo de férias, ontem, à tarde, tardinha e princípio da noite, esteve quente. Não havia tempero melhor para passear a pé. Por cá usam-se casacos à noite durante todo o ano e no Verão, um costuma ser suficiente. Ontem foi diferente, foi gente na rua, jantar muuuito tarde, uma bonança de espírito. O bafo que vinha do Sul invadiu a alma e relaxou. Ouvia-se o som zen em toda a dimensão.
Aproveitei para comer umas pevides e tremoços antes do jantar, sentada num muro da praça a ver gente a passar e na praia e dentro de água.

de volta

ontem foi dia de jantarmos no indiano à beira-mar. Foi agradável. Comida boa. Conversa a fluir sem contratempos.
Para satisfazer caprichos, também meus, estivémos muito tempo à procura do mac para dois gelados e dois cafés.
A chegada ao apartamento foi tardia e de manhã levantámos cedo. Entre o arrumar e comprar umas coisas para trazer passou-se o dia. Claro que houve um pequeno senão com o depósito de gasolina do carro alugado. Luzes acesas e a piscar empurraram para mais uns euros de combustível.
Já no aeroporto de Valencia, enganos nas portas de entrada depois da passagem pela vistoria obrigou-nos a uma segunda passagem.
Má sinalização digo eu. Más indicações. Mas, a viagem depois até foi curta e quando chegámos ao Porto tivemos de nos abastacer de uma francesinha patrocinada pelo M. São boa companhia e bons conversadores.
Agora estou entre duas lavagens para aproveitar o bi-horário. Cá em casa já se dorme.

como se estivesse

em Ibiza, ou Sardenha ou numa terrinha costeira de Itália.
Jávea.

O barulho das cigarras era insurdecedor.
Mansões lindas. Água azul e muito quente e muito salgada.
Peixinhos.
Foi um dia de banhos a pedras com umas festinhas de medusa.

dois banhos

a uma temperatura de fazer inveja ontem, a norte de Valencia, Puig e Castelló. Uma praia de calhaus e outra de areia muito fininha e escura.
Uma salinidade muito forte.
Não me portei bem. Descasquei a pele e a alma.

Ontem consegui

chorar apenas com um olho. Escolhi o direito porque não é visível do lado do condutor.
Ainda não consegui decidir se me sinto confortável para atentar contra mim.
O pior é que já duvido de mim.
Com tantas mudanças de direcção qualquer dia não me encontro.

valencia 2011

Já chegámos na Quinta, mas hoje deu-me para amuar.
Foi já depois das 5 da tarde e gostava que durasse pouco tempo, mas vejo que tem pilhas de alta qualidade.
Muitos AAAAAAA e alcalinas.
Ofereci-me uma boa viagem de sono para amanhã ser uma nova pessoa.
Que me possa inventar.

uma sardanisca

entrou cá em casa. Eu e a I observamos com atenção, com todo espalhafato e com sentida emoção, os movimentos do animal.
Valeu-nos a R que se apresentou de vassoura no ar e deu cabo dela.
Matou-a. Gritou que o tinha feito e fugiu. Entrei eu em acção e varri-a até à rua.
Um alarido.
Agora estou com asti no bucho.
Mudei o cd de manhã e fiquei com a nítida sensação de que começaram as férias.
Está na hora de aproveitar.

Ontem na praia

vi um grupo enorme de vendedores de praia (mais de 10  menos de 20, estou quase a saber contar).
Um deles estava a meter-se com um chinês, perguntando se queria fazer karaté com ele. O chinês estava incomodado e eu também fiquei. Mas, não fiz nada, só a remoer.
Fui tomar café com o J, naquelas casinhas de praia (por acaso está aberto todo o ano e tem uma vista fantástica) e contei-lhe.
Quando já íamos a caminho da toalha, mostrei-lhe ao longe o chinês (vendia massagens) e não é que o homem que o estava a chatear nos veio 'oferecer' relógios e óculos. Disse ao J que tinha sido ele. Pronto, o J disse-lhe, não devias aborrecer o chinês. O homem riu-se bem disposto e retorquiu que era só na brincadeira, mas ficou manifestamente admirado. nem perguntou como sabes, porquê, nada.
Fiquei mais descansada. O dia na praia até correu melhor, exluindo a fome ao final do dia e a confusão no parque estacionamento. Consegui acabar de ler um livro muito cor de rosa. Quase ofuscante. Daqui a uma semana não me vou lembrar de muito.
Logo começo outro. Não sei de que cor é.

não mata mas mói

são os remorsos.
Vou deixar para amanhã a primeira etapa desta desresponsabilização.
Ui que custa!

O bicho foi cortado

Ainda se tentou debelar o intruso que atacou a palmeira durante um ano, mas foi em vão. Hoje o sr. A e o sr. J vieram munidos de serra eléctrica e levaram-na cortadinha até ao aterro. Estavam com receio de ser mandados parar pela gnr porque o cheiro era manifestamente de medronho. Bicho lindo dizem alguns. Bicho nojento e pestilento, digo eu. O que vamos colocar em substituição, ainda está em estudo porque tem de se fazer um conselho familiar para analisar a melhor opção. Folha caduca versus folha persistente. Com flor ou sem flor. Árvore ou arbusto.
Bonita que não suje tudo à volta nem atraia insectos.

comprar CD

para entregar o relatório.
Não quero este ar a pairar sobre mim, no azul das férias e no descanso.
Amanhã, haja tinta na impressora e lá vou eu devolver este fardo a outro.
Está um dia quente, muito quente.
Instalou-se o vento, para nos dar a ilusão de que se respira.
Vou ler um bocadinho: tenho dois livros de bolso novos, da fnac.
À semelhança do que ouvi ontem na praia, até podia ser pelo saco novo que fiz esta compra.
Depois de os ler, dou a minha opinião.
Não será acaso que o saquinho de pano é giro e dá jeito.

Factor 50

não protegem ninguém contra a incosciência de permanecer na praia das 11 às 18.
Escaldão certo.
Não é rosinha é mesmo encarnado forte.
A água estava excelente e apesar de ser Agosto, havia espaço para todas as toalhas e sobrava.
Os miúdos brincaram com miúdos e não pararam um segundo.
É expectável que a hora do sono seja anterior à uma da manhã que já está a ficar manhosa.
São férias, dizem-me todos e eu vou acreditando e deixo-me levar.

depois da chuva

veio o sol fraquinho e um passeio até os nuestros hermanos. Puntillitas (outra vez, em racion dupla), fritada de atum e almondigas caseras.
Chegámos a casa depois do J que trabalhou. Está a fazer turnos para superar o que tem de terminar.
Temos reparado que os momentos altos têm sido os granizados com e sem alcool e comida no geral.
A sobrevalorização dos alimentos.

Trovejou

e choveu a cântaros. Filas e contornos intermináveis de carros seguiam para os centros comerciais e para os restaurantes. Fugimos para a serra e estava vazia. Depois temos um café mistério e secreto que fica coladinho à praia. Comemos um bolo de chocolate que deixou nódoa em 4 toalhas. Estava fantástico. Estes encontros com o açúcar foram possíveis graças à partilha de informação da N.
Também fomos à praia de chapéu de chuva e toalhas na cabeça. A água do mar estava fria, mas a luz estava optima. Estou a pensar nas constipações antecipadas.