segunda-feira, 30 de setembro de 2013

somam-se os pontos

desta viagem eleitoral e muitos dos que perderam, assumiram  a derrota como pessoal.
O que era um ato isolado tornou-se comum e acaba por ser um discurso combinado dentro das esferas políticas.
Do sítio onde votei, sei dos resultados via facebook, de alguém que tem fonte segura porque no site oficial não se sabe nada.
A velocidade de comunicações é que foi fraca e bafejada pela inoperância dos meios de comunicação.
Ainda não se sabem os resultados finais e já passaram mais de 12 horas após o encerramento.
Não haverá uma comissão que trata destes assuntos? E o coordenador não se explica?
Trate-se do assunto de forma leviana para escamotear qualquer leitura que se possa fazer.

sábado, 28 de setembro de 2013

a paciência

não é o meu ponto forte.
Tenho-o tão fraco que quase não se ouve o seu sussurro.
Se a idade costuma oferta-la, com toda a certeza falhou a minha porta.
Estou a piorar.


sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Cá está a chuva

moldada pelo vento.
Como está calor, quase me apetece ir até à praia.

tenho de me calar

o meu contributo e ideias são carta fora do baralho.
Não tenho soluções!
Não é nada comigo!
Não entendo nada!
Pois estou num impasse.
Quando me apresentam um problema, tenho uma necessidade enorme em percorrer hipóteses de resposta.
Caminho possíveis.
Mesmo as que são impossíveis.
Variáveis por controlar.
É defeito profissional, bem sei, mas antevejo dificuldades em fazer-me ouvir.
Afinal o problema não veio com rótulo de unipessoal e intransmissível.



quinta-feira, 26 de setembro de 2013

aprender a usar o cérebro

é um programa da National Geografic.
A I está viciada.
Adora.
Os esquemas para iludir a mente.
Mnemónicas e truques.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

a lista de livros

para ler na disciplina de Português é composta por 5 livros (escolhidos pela professora de uma grande lista disponível).
Dois constavam da nossa estante.
Dois vieram da fnac.
Um vem a caminho pela wook.
A professora queria um dos livros para esta semana e eu coloquei na cabeça que era para o primeiro dia da semana.
Quando o vi em cima da secretária obriguei (literalmente) o J a ir à escola entrega-lo.
Uma troca de palavras ao telemóvel fez-me ir verificar com atenção o horário e verifico que se trata de um engano meu e que não há Português.
Um passeio sem tema.
Na secretária, está agora um papel com a seguinte informação/pedido:
Não te aflijas.


segunda-feira, 23 de setembro de 2013

e mais uma noite

e depois outra.
Começa a ter uma frequência que eu receio que seja a preparação, um primeiro degrau.


sábado, 21 de setembro de 2013

como é que

o Goucha diz a palavra Lidl?
Lidâle!
Soa-me a disparate, mas se o fosse, os génios da publicidade teriam feito repetições suficientes até ficar bom.
Será que não há dinheiro para takes ou sou eu que não sei a pronúncia correta?

ser sábado

é sinónimo de obrigar-me a ficar na cama e a dormir um sono solto durante a manhã.
Já estou no período da tarde e continuo nessa fase do sono mesmo estando de olhos abertos e no sofá.
Uma sensação de copo meio vazio.

qual seria a solução

ideal para esquecer a carta?
A saída do primeiro prémio no euromilhões.
Estava decidida em ganhá-lo e até fiz as divisões pela família.
Telefonei antes para que estivessem preparados para o embate.
Falhei a emissão televisiva e fui até ao computador assistir à minha derrota.
Eu que estava tão convencida dei por mim a falhar tudo. Nem ao lado foi.

registada

desde o início da semana estava ali na banca, o aviso para ir buscar a cata aos correios.
Foi necessária a presença da pessoa certa que só voltou na quinta.
Já em casa contei-lhe o que tinha de fazer e respondeu: - não deve ser para me darem nada!
Estava tão errado.
Foi aberta logo à saída dos correios.
Uma declaração a ser discutida numa reunião.
Em cima da mesa está a insolvência.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

leio blogs

e pouco mais.
De uma vezada li dois livros nas férias e o outro que agarrei permanece sozinho, solto, cheio de tristezas, amarguras, lágrimas, pobreza em grande e de história de outro país.
A ele hei-de voltar porque me impeço de começar outro sem finalizar devidamente este processo.
De alguém li agora, aqui agarrada ao computador, que foi ao cemitério colocar flores para a família que enumerou e incluiu mais uma pessoa no rol (e eu desconhecia).
Sei-lhe a história que deixa saber e dos que partiram e o que vão deixando marcas.
Esta perda foi atual, recente e fiquei triste porque não sabia.
Ainda vi os posts mais recentes, mas não encontrei indícios.
Tenho que ver mais e saber ler nas entrelinhas.
Provavelmente vai surgir no espaço de tempo em que deixou de escrever no blogue.

o que as músicas

me podem dar é muito muito poderoso.
Até levantarem-me do chão e deixarem-me alegre e bem disposta.
Hoje foi uma. Uma cheiinha de tempo e de cor e de Verão.
Do ano passado e com direito a alforrecas e tudo.

olho para uma matrícula

e vejo siglas conhecidas.
Encontro com uma frequência assustadora duas letras que me remetem sempre numa direção qualquer.
Pode ser em qualquer área, mas são mais frequentes aquelas que me transportam diretamente para o trabalho.
Vou modelar a imaginação para controlar este instinto. A acontecer que me leve para férias, sabores e cheiros agradáveis.
Será que é possível ensinar-me isto? Algum método eficaz?

acordar a pensar

em ficar a dormir.
Ir dormir a pensar que devia ficar a trabalhar.
Sou uma arrumadora de afazeres desastrada.

sábado, 14 de setembro de 2013

os sapatos

das empresas portuguesas que aparecem nas feiras internacionais têm um aspeto magnífico.
Vou ver se vendem online e com preços jeitosos e acabo aborrecida.
Ou não têm página, ou são caros, ou não são assim tão bonitos.

os leilões

do ponto de vista da I servem para ir trocando os objetos que não queremos por outros que queremos.
Um exemplo disso é vender online os patins que já não lhe servem e comprar outros que lhe estejam bons
- e assim sucessivamente! - terminou a dissertação.

esfrego os olhos

e penso que devia ter aproveitado a tarde para descansar.
Dormir um soninho depois de almoço teria sido o ideal, mas perdi-me por um filme e depois por outro e a tarde passou-se, perdida entre a preguiça.
Os olhos abertos, uma tábua de passar e uma televisão são os ingredientes perfeitos para o serão.

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

As verdades têm minutos marcados

e valem num intervalo curto.
Pessoas consideram-nas incontornáveis e fazem-nas completamente absolutas, enquanto duram.
Seja porque motivo for, se o sentido for o oposto, serão pessoas para abraçar esta nova forma e rejeitar com enorme veemência a que defendiam 5 minutos antes.
Fazem disto um estilo de vida e adaptam-se.
É uma crítica?
Sim. Porque arrastam grupos e obrigam-nos a estar à sua mercê.
Eu estou a ficar cada vez menos subjugável.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Em 18 anos

enchem-se sacos de convivência. Com dias cheios.
Hoje sobressai o famoso pastel de belém que chegou a casa e foi comido com uma satisfação enorme.
Ou melhor, foram 2 e meio, para dizer a verdade, e hoje mais 2.
É uma boa lembrança. Um bom presente.

esgotar

a energia ganha nas férias em dois ou três fôlegos.
Indicações dadas por gps (com a memória com excesso de informação) são contraditórias e provocam confusão.

sábado, 7 de setembro de 2013

quantos mandatos consecutivos

são possíveis para os mayores portugueses?
O que disse o tribunal constitucional?
Quem escreveu a lei?
O que realmente queria o governo com esta semi-decisão?
Quem se chega à frente para assumir culpas?

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

ofereci um café

ou melhor, perguntei se queria um cafezinho.
Que não! Que era nervoso! Que tinha 57 anos e que nunca tinha experimentado e vivia bem assim.
E se for um chá?
Também não! Chá apenas feito por ele e com os ingredientes escolhidos. Nem todos são bons. Não vale a pena arriscar.
Ofereci ao outro que aceitou.
Ah! Mas ele é africano e está habituado.


tal como previa

abriram-se hoje os trabalhos com pompa.
Uma reunião, 16 pessoas, uma agenda de 11 pontos, 8 horas.
Uma entrada em construção permanente que obriga a trabalhos constantes e a documentos sem final à vista.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

ontem tive visitas

e fiz além de outras coisas:
cataplana de lulas e courgetes redondas recheadas.
Agorinha vi que um dos blogs de culinária que gosto publicou estas 2 receitas há pouco.
Não acredito em coincidências e também não ganhei o euromilhões esta noite (e fiz um esforço, mas nem um número foi igual).


às vezes não cai a moeda

- passa-me as fotografias e os vídeos para o computador. (acho que disse por favor mas não me lembro).
- tu não sabes fazer isso?
- não e não me apetece aprender.
Passados 5 minutos:
- as fotografias já estão.
- já as posso ver?
- apaguei-as. Não foi isso que me pediste?
Não devo ter dito por favor e foi essa a causa da eliminação (sem direito a passar pela casa da partida).

em férias e a andar

a ter horas, a correr de lado para lado.
Sofremos de uma contínua vontade de conhecer mais, de ver mais, de mudar constantemente de sítio.
Na foto surge o local para dormir que nas duas últimas noites nos brindou com uma trovoada muito, muito colorida (à laia de fogo de artifício).


domingo, 1 de setembro de 2013

não sou adepta de sestas

de dormir a folga porque as associo a perder tempo e a dores de cabeça.
A semana passada dormi na praia quase uma hora e hoje alonguei-me até às duas horas, numa dificuldade em manter os olhos abertos para assistir a uma série da televisão.
Estatisticamente estou bem lançada.
Devo estar a entrar numa etapa em que não me coço de remorsos por não  utilizar o tempo convenientemente.
O outro lado passa por ver a lua em quase todos os ângulos e pensar que amanhã vai ser difícil aproveitar a manhã.
A respiração de quem não folgou já se ouve com intensidade e eu numa de Pierce, o 007 mais mais da saga
O enredo é sempre o mesmo e não há grandes novidades desde o milénio passado. Os detetives/espiões têm de ser reinventados para não ficarem presos a fórmulas monótonas.
Mas também não é pela história que vejo o Goldeneye.

entrou o mês de Setembro

entrou para tomar o lugar das férias, do calor e do mar.
Dormir até ter vontade está fora de questão.
Este recomeço teve uma mola de arranque: uma festa ao ar livre e partilhada por muita, muita gente.
Pela primeira vez assisti à festa de branco e foi enorme. Em cada canto surgiam música e espétaculos de rua.
Depois de uma volta completa a uma cidade aberta, encontrei o bom humor dos estrangeiros que bebiam e dançavam com vontade. Mulheres e inglesas e mais velhas na sua maioria.
Uma boa onda.
Não fui rigorosa no código da cor, mas está decidido que para o ano vou abusar do que me faltou este ano.