sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

cheguei mas não digo

só digo quando me apetecer.
A desconsideração assumiu outras proporções.
Passou a ser o meu ponto de desequilíbrio.
Eu que já tenho uma dose elevada de fiel da balança torto.


E os brancos

que já povoam os meus cabelos?
Mas se fui ao cabeleireiro há menos de 1 mês não deveria ir até lá reclamar?
As tintas devem estar fora de prazo.
Não encontro outra hipótese que seja credível.
Tenho algumas alternativas em mente que passam pelo corte do cabelo bem curto, tintas em casa e madeixas.
Para já são apenas ideias pouco iluminadas.

não comprei calças

nos saldos durante o mês de janeiro porque tinha passado do ponto durante o Natal.
Pois fiz mal.
Mantenho o ponto inalterado e não estou abonada em roupa.
Gostava de encontrar duas ou três lojas com as minhas ideias para roupa e com o meu número e com as minhas cores (tenho uma paleta pequena).
Sou uma preguiçosa, impaciente, esquisita e com dinheiro à conta para me dar por satisfeita.

Troco velho, gasto, desadequado, sem brilho e sem estilo por trapos com ares novos que me deem energia.

a tempo do Carnaval

sair à rua!
Em tempos de outrora o sabor era de folia e alegria.
Não tenho imaginação para encontrar a vontade nem a energia.
Valem os 3 dias que permite.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

pois repara bem

fui eu que fiz isto e está tudo mal.
Estou a dar trabalho a toda a gente e acho que não há ponta por onde se lhe pegue.
São monstros aos bocadinhos.
Desabafos em voz alta de quem devia estar calada!
Burocracia a quanto obrigas.
O tempo no teu espaço não é limitado.

ofereceram-se para trabalhar

e depois mandam email a dizer para dar uma olhadela.
Já na segunda feira disseram que tinham passado a manhã a executar a tarefa.
Abro o email e reparo que está mau. Muito mau.
Deitei mãos à operação kleenex, sou capaz de deixar 1 ou 2 coisas das restantes 1000 que compõem o processo.
Estava uma porcaria tão grande que quase tenho vontade de divulgar e mostrar que há pessoas sem vergonha nenhuma.
Vou gastar horas a fazer uma tarefa que não era minha.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

As pastilhas de canela

estão a por-me o ph da boca baralhado.
Seá que a lígua "queimada" e o céu da boca arranahdo fazem parte do pacote de 90 cêntimos?
Vou dedicar-me às antigas para dar vazão a este vício que me destrói os dentes.

em grande estilo

passo a dizer que já não tenho espaço para mais nada.
Tenho a garrafa a gotejar para fora e o lamento e as lamúrias já me estão a minar.
Não sei dizer mais nada.
Não sei ver mais nada.

domingo, 23 de fevereiro de 2014

deu-me para isto

Ontem tive uma tarde de outrora.
Sentada no chão, o Sol a entrar pela janela e um livro que começou e terminou.
Tive uma companhia deliciosa na jornada.

cozido à portuguesa

que cresceu e se multiplicou.
Deu em feijoada, sopa e couve recheada no forno.
Um roteiro gastronómico português num domingo carregado de trabalho doméstico.

houve congresso

e ninguém me disse.
Fiquei estupefacta quando soube.
Porque não fui avisada?
Fui completamente apanhada desprevenida.
Mas não encarei a possibilidade de ser novamente surpreendida.
E enganei-me.
Não é que a porta estava aberta, sempre aberta para um Relvas ainda quente.
Quem diria!
A qualidade que o ... deve ter!

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

à tardinha

e sem filtros.

Tudo o que não tem a ver comigo

não me devia aborrecer, mas aborrece.
Há uma pessoa que atravessa do lado errado e deixa que o trabalho lhe fuja das mãos.
Faz propositadamente porque é manipulador.
Quem mais importa?Ninguém.
São tantos assim.
Tenho a certeza que viverão muitos anos.
Passam sem se comprometerem.
Estou a começar a detesta-los.

Como é começar uma semana

sonhando que o sábado está sempre atrasado?
É a minha sina!

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

tenho experimentado

ultrapassar-me na história dos doces.
Todos os dias como doces.
Todos os dias tenho vontade.
Todos os dias vou para a cama a pensar que exagerei.
Em alguns dias peso-me.
Nos dias em que me peso lembro-me que não posso comer doces.
Mas quando tenho vontade, esqueço-me.
Às vezes volto a lembrar-me quando vejo mulheres a cuidar do corpo e terem cuidado nos alimentos.
A maior parte das vezes esqueço-me.
Bastava dosear-me e seria mais sensata e mais feliz.

não sou dada

a dia dos namorados.
Mais um festejo e mais uma comemoração.
Mais um dia que comercializa afetos e nos envolve na teia da publicidade anglo-saxónica.
Mas hoje um miúdo teve a capacidade de embelezar o dia das raparigas da turma,
Ofereceu-lhes chocolates. Um a cada uma.
E também havia um chocolate para a professora.

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

hoje é daqueles dias

em que me apetecia deitar antes das nove e meia.
E quase que podia.
Quase que estava tentada.
Não o faço porque o jantar terminou há 10 minutos e comi demais.


domingo, 9 de fevereiro de 2014

Quinoa

entrou pela porta do domingo à tarde.
Depois de cozida entrou em muffns de atum e de chocolate.
Com panquecas e chá.
Um lanche quente e doce.
O temporal ficou lá fora.
Um aconchego.

sábado, 8 de fevereiro de 2014

terá havido

alguma altura em que gostasse de esbanjar conversa?
Provavelmente, mas não me lembro.
Está a ser uma provação crescente.
Falar sem tema.
Falar sem direção.
Falar de forma interessada.
Sou mais do género que ouve.
Mas, mesmo isso está a desvanecer-se.
Tenho de ir aos treinos.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

está escolhido o nome

do meu neto.
Aquele que ha-de chegar num futuro nada próximo.
A I já escolheu.
É do meu agrado!
Jaquel.
Tem de se ler o u.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

hoje parece-me outro

dia da semana.
Parecia-me mais adequado ser quinta feira.
Tenho a bateria a dar sinal e não tenho sítio para a carregar.

ontem reunião

hoje reunião.
Resumo das 6 horas usadas e gastas: um papel cheio de rabiscos e outro cheio de palavras que têm de povoar uma ata por fazer.
Dois emails teriam surtido melhor efeito e evitavam multiplicar este sentimento por outras pessoas.

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Três da manhã

é muito tarde para ir fazer um bolo, mas era mesmo o que me apetecia ir fazer.
Daqui, vou para a cama forçar os olhos a encontrar sossego, uma vez que a batedeira é capaz de acordar alguém por estes lados.

sábado, 1 de fevereiro de 2014

fevereiro

começou e já deixou lastro.
Deixou um rasto pegajoso e cheio de perigos e sonhos desfeitos.
Não chega de mansinho, a notícia de escuro.
Vem e carrega o peso de dois meses em perfeito segredo.
Entra.
Não se convida, faz-se convidado e devia ir embora pelo mesmo caminho.
Haverá lágrimas para carregar durante quantos meses?
E o desgaste tem quantos quilómetros e quantas horas para o percurso usual?
Não sei como estar presente a esta distância.