domingo, 31 de julho de 2011

A partilha

de documentos, de experiências faz parte de mim.
Mandei uma partilha importante no outro dia para uma amiga e o que ela responde:
Parabéns!
O obrigado veio mais tarde, para aí na 3º linha do email e com o qual terminou.
Para mim, neste contexto é Parabéns à prima!
E se eu me tivesse esquecido?

sábado, 30 de julho de 2011

à espera do autocarro

que transporta a I, R e M e o A. Já houve contratempos neste "passeio", dos atrasos às paragens na auto-estrada por causa de um acidente.
O A dorme, a R suspira, a I e a M vêm contentes, bem-dispostas e sempre com fome. Às duas perguntaram qual era o lanche.
E o destino? O Algarve que está pejadinho de gente, de filas de confusão.
Temos de ensaiar uns caminhos para mantermos a qualidade nas férias. Uma hipótese era migrarmos para a zona de Sagres, mas sei que o vento tem estado violento. Mesmo assim é uma alternativa.
A Costa Vicentina também sabia bem, mas as vagas para atrasados em reservar, esgotaram-se.
Ainda vou pensar para o extremo oposto.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Tarte de alfarroba

O que de melhor fiz ontem.
A receita foi baseada na que aparece http://www.forumbimby.com/forum/index.php?topic=2355.0 e apesar de ter cortado 25% do açúcar continua bastante doce. Para a próxima faço o dobro e acho que falta uma pitadinha de aguardente.
Foi apreciada por cá e até ficou bonita.
Aqui vai uma fatia:


quinta-feira, 28 de julho de 2011

tempo mesclado de cinza

Hoje é o meu primeiro dia de férias e o tempo "obriga-me" a olhar para um tpc que trouxe. Claro que podia ter feito antes, mas não consegui. Uma inércia vigorosa ocupou-me o corpo de alto a baixo e não me deixou ser pro-activa (esta palavra deve sofrer muito com o acordo, em breve alguém me diz).
No meio destas congeminações também já me veio à ideia aquela tarte de alfarroba que vi ontem na net. Está em lista de espera.

sempre que escrevo

fico a pensar e já cheguei a apagar o que fiz. Umas vezes porque estou mesmo aborrecida e sai em tom azedo.
Outras vezes os acontecimentos mais relevantes do dia passaram-se à custa de pessoas desagradáveis que eu prefiro esquecer.
Mesmo agorinha, antes destas palavritas, abri o email e dei de caras com uma convocatória para daqui a 2 meses. O meu nome foi dado à minha revelia. Por quem? Não sei. O tema? Não é do meu agrado. O tempo? Deve ser na altura de maior pressão.
Este desabafo corresponde à minha falta de visão para sair de forma airosa.

terça-feira, 26 de julho de 2011

queira fazer o favor

de dizer. Ou repetir.
O que diz a nossa consciência tem de ser ouvida. E nós precisamos.
Eu já comecei a gostar também.
Mesmo assim, continuo melhor ouvinte.
Fico cansada de me ouvir. Enquanto vou acenando ou emitindo aqueles sons de incentivo, deixo que outros me inundem de informações.
Muitas não quero ouvir.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

sou uma oferecida

e hoje também me ofereci. Não aceitaram e eu já estava à espera. A minha mãozinha foi declinada na surdez porque pressenti que estava ali a mais. Saí de mansinho. Mais tarde no café, a mesa era pequenina e a educação não apareceu. Por questões de trabalho vou ter de lá ir esta semana outra vez oferecer-me. Estou cheia de vontade de dar este singelo passinho.

domingo, 24 de julho de 2011

quando é que me encho

de coragem e faço aquelas coisas que tenho sempre mil e um receios.
Ora pode ser de alturas. Ora de velocidades. Ora de ter falado. Ora de não ter dito nada.
Tenho sempre minhoquices a congeminar e a trabalhar cá dentro.

por terras de

El Rei D Dinis. E a praia? O que é feito da areia? Quem está a reduzir este prazer a duas fileiras de toldos? Pelos vistos um pontão feito a umas dezenas de quilómetroa a norte, tem este efeito. O bater de asas. A causa do efeito. Será reposta a areia de forma contínua. Fico à espera.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

revelo que os meus olhos

já não são o que eram. Estão gastos. Emitem-me informações erradas ao cérebro. Não alcançam as letrinhas pequeninas. Uso-os em versão semi-cerrada para compensar a luminosidade excessiva.
Vou fazer um estágio sem computador. Vou ver se consigo não ir aos emails, facebooks e afins. Vai ser um teste à minha resistência. Aguardo que as férias me sejam úteis para essa tarefa.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

a comer melancia

fresca, doce e suculenta.
Uma sobremesa ideal para uma noite quente de verão.
O jantar em silêncio controlado. Deixo que a televisão invada este meu sossego.
As mãos pegajosas e o prato cheiinho de sementes.
Acabei e não guardei o melhor para amanhã. Guardei-o para agora.

terça-feira, 19 de julho de 2011

uma foto do med

A Luisa Sobral tem enchido o meu carro de som.
Vai preenchendo os espaços.
Sei que vou entrar na fase da saturação, mas não sou capaz de evitar.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Isto cá está cheio

cheio de gente que passa férias.
Arrastam-se até aos supermercados e marcam presença nos locais que aparecem nas revistas.
O café do A, o bar do B, o restaurante do C, a praia do D ...
Entopem as estradas. Circulam nos sentidos proibidos.
Gastam o pão e fazem fila nas caixas de multibanco.
Estou a ficar com o sentimento de posse.

domingo, 17 de julho de 2011

o almoço em casa do A

com sardinhas que este ano estão com dificuldades em ser boas.
o melhor, melhor foi o mergulho às 20:30 na piscina. A água estava fantástica. Pode não ter sido o ponto alto, mas soube-me tão mil bem.
Conversas e cerejas, a tal comparação. A sopa de safio com griséus estava muito boa e estive quase para não provar. Faz-me espécie sta junção, mas  mãe do L é prodigiosa nestas andanças culinárias. O J ressona no meu ombro: a quantidade de graus foi muito superior ao permitido pelo estado de vigilia.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

o bolo

Leva: queijo fresco, queijo creme, iogurtes naturais, manteiga, corn flakes, açúcar, umas gotas de sumo de limão, gelatina natural e doce de fruto vermelhos. É o cheesecake da Bimby.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Posso tirar o dia?

Estou empatada comigo porque não ato nem desato.
Tenho formação agora à tarde e toda a tarde.
E, se ficasse aqui sossegada a não fazer nada?
Até dormitava e lia o livro que a N me emprestou.
Depois já refeita das tarefas, prosseguia para uma noite com um jantar fora de casa.
Desleixo por desleixo e não enviava o relatório até hoje à noite e deixava caducar o último prazo.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

eu ouço radio

em casa e no carro.
Gosto da música. Gosto das conversas.Gosto da companhia.
As notícias repetidas de hora a hora são aborrecidas e uma proposta seria seleccionar as informações.
As listas musicais pré-estabelecidas de muitas estações são chatas e previsíveis.
As estações regionais aqui da zona só passam música portuguesa de feira.
As estações temáticas têm dias.
O meu gosto também tem dias.
Vou-me safando com as mudanças.
O zapping radiofónico.

terça-feira, 12 de julho de 2011

uma conversa no chat

- Trabalhar por esse preço, nas férias, não. Preferia ir a um bar.
- Bora. Eu ia a adorar.
- Ou talvez não...
- Eu tomava bem conta de ti.
- Trabalhava primeiro, recebia e depois ia gastar no bar.
- Podes sempre vir e vir ao gin.... :)

segunda-feira, 11 de julho de 2011

com dúvidas

sobre a qualidade do trabalho feito e do que está por fazer.
Somam-se reparos, correções e omissões.
Análise em curso e deparo-me com uma falha no sistema produtivo.
Ocorreu um desgaste nas peças da engrenagem.
Com ou sem dados para estudar, estou necessitada de ajuda por parte de alguém com o dom da escrita.
Pede-se rapidez e um discurso coerente.

domingo, 10 de julho de 2011

guacamole

e caca de sapateira são os aperitivos que vou levar para casa da C. Tinha pensado em fazer cheesecake, mas ainda bem que lhe telefonei. É um dos doces que mais gosta e já tinha preparado um. Acabei por fazer rapidamente estas entradas.
Durante a semana vou-me obrigar a fazer o cheesecake, vou-me obrigar a come-lo, vou-me obrigar a saborea-lo. Foi por ele que entrei no trilho da tal máquina de que todos falam.

línguas de veado

têm sabor a praia. Estou longe de ser apreciadora.
Mas porque não encontrei outro doce no armário e porque não fiz o doce pensado há uns tempos que incluíam este biscoito, apossei-me vigorosamente da caixa.
Já levei uma boa meia dúzia à boca.
O que me lembram? Férias, praia, adolescência, serões a jogar às cartas.
São sensações intensas e sabores que perduram.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Fui ao congelador

buscar panados de frango para fritar.
Comi quase todos os que cozinhei.
Já tinha passado pelos doces, pelo pão, faltava-me o sal  e o sabor da gordura a entrar-me na corrente sanguínea.
Estou agora à espera do desfecho.
Quais serão os sintomas para este transe culinário que nem qualidade teve?

quinta-feira, 7 de julho de 2011

a primeira abordagem

depois da reviravolta do não valer a pena passou por um email.
Facto digno de registo. Quase aprovado por ambos.
Houvera espaço mental para ler e talvez o início tivesse sido outro.
O início foi quase o remate do final.
Talvez fosse a vontade de ler outras coisas que a tornaram ainda mais tensa.
As duas primeiras palavras soltas foram: Bom Dia.
Ainda ficou à espera de ler, venho por este meio ...
O meio é feliz e infeliz. É bom e mau. Tem o cravo e a ferradura.
Beijinhos selam a assinatura.
A resposta dela foi imediata.
Foi um trabalho de casa copiado e de transcrição breve.
Como não é difícil adivinhar o início foi: Boa Tarde.


Uma frase teria sido suficiente.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Não vale a pena chorares

Não é: não chores.É: não vale a pena chorares.
De que vale a pena? Evita.
As gordas caem descontroladas e deixam de estar marejados o que provocara o desabafo.
Num impulso sai da sala. Deixa o sofá onde por 3 vezes se sentou e saiu.
Sempre à espera de calma e das palavras certas que só ela sabia.
Na cama sublinhou o tom mentalmente.
E adormeceu embalada pelo frio interior que sentia.
Mudara qualquer coisa, mas ainda não sabia o quê.

terça-feira, 5 de julho de 2011

faça-se o calor

e ele instalou-se.
Depois do sumiço que levou no Sábado á noite, deu hoje à costa, muito forte e cheio de garra.
Contemplei-o pelas janelas abertas ao som de isometrias e frisos.
As persianas batiam e o barulho tornava a capacidade dos olhos se fecharem, impossível.
Resisti e amanhã volto à carga.
O tema será outro.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

de que tamanho

são as inseguranças? As minhas são enormes.
Rodeio-me de espinhos de rosas e fecho-me.
Quero atenção por favor.
Daquela que não se solicita e é dada com carinho.
Ouve lá J, estou aqui. À espera, para variar.

domingo, 3 de julho de 2011

J is back

Ontem. à noite, do meio do vendaval, chega de saco às costas o meu marinheiro. Barba branca, de marca, qual Sean Connery. Não houve aplausos do público. O A e a I tomaram a dianteira e o abraço foi forte.
Ainda não houve tempo para o tal abraço. Houve tempo para as tais fotografias, para as tais descrições. Os pais também.
A semana começa amanhã e eu estou sem vontade de me mexer.

sábado, 2 de julho de 2011

morning number five

Não se pode comparar ao mambo.Foi passada na cama.
Entre sonhos e olhos abertos por mais de 2 horas.
Aquela sonolência doce, um despertar descontraído.
O telemóvel toca e estraga e devassa a calma.
A I ao meu lado da-me um abracinho, para me deixar sozinha e ir até à sala ver televisão.
Assim quase empurrada, também fui.
Não me apetece alargar em trabalhos e até me vão dar o almoço.
Vou deixar que a água do duche me prolongue a moleza.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

the fourth

Pois é, depois de contato telefónico fiquei a saber que apesar do Gorringe ficar fora de mão e estar agendado para um futuro próximo, ainda não há perspectivas da atracagem em porto seguro para a volta a casa.
Por cá mantém-se os afazeres, mas continuo com a sensação de andar no mar. Se calhar fui eu, já que o espectro é deveras murcho.
Ontem o jantar dos meninos foi engraçado e estavam bem dispostos. Encontrei mais meninos e agora são quase homens. Deixei-os na volta do passeio e em casa ainda estive a passar a ferro.
Hoje é dia de gago e eu não gosto nada.