quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

a publicidade

que une o Nelson à Kinder devia dar direito a castigo para a empresa que o executou.
O fraquinho, às vezes tem a sua própria função, mas no caso não se aplica.
Será que o 'partilhamos' não teria outra força com um ramalhete mais bem concebido?

maus vinhos?

Nã... Já não há. Estão prestes a terminar!
Alvíssaras para a universidade (de Aveiro, acho eu) que estudou uma maneira de acabar com as alergias ao vinho.
A soldo da indústria vinícula?

Costumo ser mais cuidadosa

quando me refiro a pessoas pelas quais não nutro simpatia. São normalmente ocasiões relacionadas com terceiros e as ditas não têm intervenção direta comigo. Hoje calhou-me duas vezes, no espaço de meia hora.

Vi-as e mencionei ao A. que não as apreciava. Vêm-me logo à boca defeitos físicos e psíquicos (tenho consciência que são pensamentos pessoais que não deviam ser partilhados; desleixo meu).

O Marco Horácio tem mais pescoço do que aquela. A outra é uma monga que passa o dia de olhos esbugalhados à espera de entender o que lhe dizem. A cada duas palavras solta um Hã?.

Há umas pessoas que me metem medo. Outras para as quais não olho. Outras que considero transparentes.

Também sei de pessoas que têm esse sentimento por mim. E, por ser teimosa tento combater essa tendência, pelo menos até entender o motivo.  

Eu vou arranjando causas para mim e para os outros, mas tenho de me manter calada para não transportar estes desabafos para os outros.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

a alguns minutos

dos momentos mais quentes do dia.
Começa a esmorecer, a uma velocidade exponencial, a vontade férrea de não me levantar antes de executar as obrigações a que me tinha proposto.
Até já vou para o terceiro post do dia, deve ser sinónimo de "fechar a loja" e ligar-me à televisão.

cozinha toda num brinco

a brilhar por todos os lados.
Tudo revirado, paredes desinfetadas, gavetas limpas.
Uma tarefa para o dia inteiro.
E não fui eu.
À saída, a senhora que desempenhou o trabalho forçado, disse:
- Hoje ninguém usa a cozinha!
Eu acho que estava a falar a sério, mas não foi feita a sua vontade.

na viagem de carro

para casa, a I disse:
- A cadela da Beatriz fugiu de casa há 4 dias e não voltou.
- A cereja? - eu muito interessada.
- Hã?!
- A cereja! Não é o nome da cadela? - eu, sempre conhecedora.
- Mas a cadela chama-se Rubi.

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Esteja o equipamento

a funcionar em condições e o botão 'undo' resolve distrações, erros e situações inesperadas.
Preciso desse botão para voltar uns dias atrás.
Sinto-me mais cansada hoje do que na sexta à noite.
Nada que uma semana intensa de trabalho não provoque danos mais elevados.
Conjugue-se o verbo falta de paciência com ira contida e uma pitada de lacrimejar instantâneo e encaixo no modelo.

sábado, 23 de fevereiro de 2013

queria reproduzir

textualmente, mas já me esqueci.
Duas noites a 3 e, a minha faladora noturna fez-me companhia.
À chegada fez saber:
- A tua cama não ficou vazia!
Ou seria outra coisa? (bem o sentido é esse).
Já não sei.
Tenho a molécula da Dora a instalar-se-me.
Ai que mau!

Era capaz de amornar no sofá

e deixar que a preguiça me levasse até ao mundo dos sonhos.
Gostava de não achar que é uma perda de tempo.

ontem

fui invadir-me de cheiros.
Já andava para testar visualmente aquele local e decidi levar-nos lá.
Uma visita agradável que me tirou o sentido de insistir em ir lá.
Já está.
Está prevista outra saída do género em breve.

quando tomamos

decisões que vão contra a nossa forma de estar e ser, acabamos por dificultar a tarefa de cumprimento.
Pois hoje tomei uma. Nem foi hoje. Foi no espaço de 2 dias que andou aqui a fermentar.

A saber: vou ficar doida para a cumprir e doida se não conseguir.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

fiquei a dever

6 € à senhora que de 15 em 15 dias me vem decorar os tapetes e os cortinados com lixívia.
Podia ter enviado o dinheiro em falta por uma amiga, mas apenas me lembro quando estou na cozinha e olho para o rolo de papel.
Apenas constato que a senhora é uma utilizadora compulsiva do género.

um macaquito a sair do nariz

e eu nada disse.
Não consegui verbalizar nada.
Suponho que a minha cara tentou não sentir repulsa, mas os olhos são-me infiéis.
Saí com o peso da cobardia.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

passei o dia com sono

e continuo de igual modo.
Lá para as onze, depois de me ter encharcado em comida e comida (cujas doses não posso revelar) vou perder o sono devido a complicações digestivas.

sábado, 16 de fevereiro de 2013

a causticidade

entrou-me na alma de sábado.
É o que me dizem.
Ou melhor, já nem me dizem porque me conhecem.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

ouvir rádio em casa

estar à fogueira
ter o pijama vestido
ser sexta feira
não fazer jantar
andar a cuscar na net.

envolvida num projeto

matutino, num dia soalheiro, à beira mar.
Fazer "piscinas" na praia para estimar, contabilizar, numerar, identificar espécies e lixo e arribas.
1000 metros de recolha de dados para integrarem os resultados dentro de um megaprojeto mais ambicioso a nível mundial.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

o local de culto



a entrada do apartamento




Fomos com direito

a wireless e nem um tracinho aparecia no computador.
Fomos com direito a camas para 4, mas o sofá que devia aconchegar metade, não servia para o sono dos justos.
Fomos com direito a isenção de cheiros, mas uma nuvem suave com contornos a fralda de bébé sobrepunha-se  a todos os perfumes borrifados.
O estacionamento mais próximo ficava a mais de 20 minutos de distância, caso se tivesse sorte.
Mas era um apartamento bonito.

O Carnaval

teve salero andaluz, mas foi salpicado por pequenas mazelas.
Provaram-se pratos novos (berenjenas con miel) e mantiveram-se os velhos (puntillitas).
O local não tem tradição da terça feira, apenas no Sábado e Domingo se tiram os fatos e máscaras do armário e se desfila pela cidade.
Convivem bem os estilos, as religiões e os monumentos.
O que eu gosto dos pátios nas casas e das portas majestosas.
Quase me apetecia copiar.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

ia avinagrar mais

se escrevesse este email:
'Estive a ver o calendário que me permite saber "movimentos".
O que está descrito como: Cartografiado recursos pesqueros significa na realidade um nome de uma cidade espanhola.
Ah Bueno! No se como me he podido olvidar (fui ao Google tradutor).'
 
Fico admirada de me suporem tão tão inteligente.
Qualquer dia até nem é preciso falar.
Uma cifra é para mim suficiente.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

vira-te para o lado

e esquece os deveres.
Marcados à pressão e com limite de tempo.
Não abrir a boca é uma opção à qual vou recorrer amanhã.
Tenho falta de dados, por esquecimento e desleixo de terceiros.
Posso sempre fingir e arranjar umas palavras certas que não digam nada e pareçam encerrar umas verdades.

domingo, 3 de fevereiro de 2013

a minha primeira abordagem

a um tópico tem agora acesso direto ao google.
Das extensas listas de pesquisa, filtro as 3 ou 4 primeiras páginas e depois faço uma seleção.
Já me adiantei 2 vezes num tópico e só encontro dialetica.
Um bom exemplo faz toda a diferença.
Vou-me aventurar pela mudança de idioma.

depois dos

40 deixei-me seduzir pelo lado mais doce dos dias de aniversário.
Hoje é o dia da R e do J.
A faltar 1 para os 40 no primeiro caso e com 5 a mais no segundo caso, dei pelas diferenças de atitude entre os dois.
À distância pareceram-me mais suaves e bem dispostos. Aqui ao lado pareceram-me mais distantes e até quase sombrios.
O fator destabilizador pode estar na minha presença que não consegui dar cor ao domingo que esteve tão soalheiro. 

sábado, 2 de fevereiro de 2013

tarefas de sábado de manhã


ir beber café (done);
verificar o euromilhões que me creditou, na carteira, 9 euros (done);
preparar o almoço (done);
enviar um ficheiro por email (done);
sentar e ver um programa de cobras, mesmo sem estar previsto (done).
O que disse a I ao J:
-Estamos a ver um programa de cobras!
No mesmo segundo olhou para mim e disse:
- Estou a olhar para uma.


um jantar

de reforma foi a minha atividade de ontem à noite.
Suponho que vai ser uma experiência a repetir daqui a algum tempo, mas duvido que seja uma possibilidade a longo prazo.
Quem pode usufruir deste sonho com a qualidade de vida é uma alegria.
O colega desta ação é muito reservado e passa facilmente despercebido.
Pratica jogging e lê  muito muito muito.
Não é ativista político partidário, mas um interessado atento e divulgador de causas na nossa sociedade.
Já tem o tempo ocupado por natureza.

Este jantar teve um brilho triste porque veio em doses iguais de homenagem e despedida.