segunda-feira, 31 de março de 2014

Amanhã entra o novo mês

com a mentira ao colo.
Qual será a que encaixa melhor?
O Passos foi-se embora.
O Crato mandou as metas às urtigas.
Tiraram-se do congelador, salários.
Nem me alongo porque sabia-se logo que não era verdade.



feijoada à brasileira

em casa do A.
Costuma haver o momento da leitura e da ida à piscina porque a sardinhada é em julho.
Este foi um almoço diferente.
Houve música e quilos de conversa.
Foi até à noitinha.

até tenho algum gosto

por chuva.
Se calhar porque aqui chove com intensidade moderada e com espaços saudáveis.
O Sol é o chefe de serviço e todos os dias entra.
O que me provoca algum constrangimento é a trovoada.
Não gosto.
Nem de perto nem de longe.
A felicidade de saber a quantos km está só me agrada no momento de a ouvir afastar.
Aqui troveja!
Aqui a luz tem dado sinais de fraquejar.
Já há velas em locais estratégicos.

quinta-feira, 27 de março de 2014

e se por acaso lhe

derem pastéis de Belém?
Pois já não é a primeira vez, mas agora tem o cunho da I que não correu a comer um gelado e foi para a fila dos pastéis.
Para provar que sou mesmo fã, devorei dois no carro e outro assim que cheguei a casa.
Não preciso de açúcar nem canela.

afinal também já chove

também já há uma camada fina de gotas agarradas à roupa.
Não saí a correr nem me mexi com desenvoltura.
Abri a janela e apanhei-a para a bacia.
Metade está na máquina de secar e a outra ficou à espera de vez.
Deve ser da falta de energia.
É quase um sintoma de fragilidade domesticado pelo sono.
Até a fogueira está a amornar-me os músculos.
Ainda bem que o jantar vem de ontem.

visitas de estudo

visitas a museus que já não têm o mesmo aspeto dos meus museus.
Viagens demoradas, autocarros barulhentos, sandes, filas na casa de banho, são itens que apetrechavam as visitas.
Um fiozinho de voz no final do dia por horas a cantar e a rir.
Outro ponto de vista:
Listas, pedidos de comida, de roupa passada, de carregamentos de telemóveis e horas inapropriadas para acordar.
Horas frias para esperar pelo autocarro.
São uma outra face das visitas, são visitas revisitadas no tempo.

segunda-feira, 24 de março de 2014

esta semana

é dedicada às visitas de estudo.
A I vai a Lisboa. E qual do seu ponto de vista, o momento alto do dia?
Andar de autocarro, falar com os amigo e a comida.
Os locais a visitar são acessórios.
O A vai a diversos locais no Alentejo e até tem direito a uma dormida.
Obviamente esse é o seu ponto alto.

porque mentem as pessoas?

Por medo!
Por pena!
Por falta de valores!
Por falta de jeito!
Algumas mentiras dão-me volta à barriga.
A verdade é que a mentira tem escala, tem tonalidades, tem cheiros.
Eu dependendo do tema, da pessoa, do dia, deixo-me envolver de maneira diferentes.

sexta-feira, 21 de março de 2014

o Crato dá sinais

de autoritarismo e dificuldades ao nível da audição.
Rodeado de seguidores fieis coloca em prática medidas e decide sem o rigor matemático.
Metas que as cumpra ele, à luz das exigências da qualidade do ensino.
Mau para os alunos e para o conhecimento da disciplina que mais anticorpos provoca.





ontem a Primavera

prevista para dia 21, antecipou a sua viagem e chegou com a precisão de relojoeiro.
Sabia-se com antecedência que seria às 17 horas e (depois deixei de ouvir) minutos.
E hoje para fazer um jeitinho, dividiu-se o país em dois e metade vai-se por a chover a outra metade abraça o dia com raios de Sol.

terça-feira, 18 de março de 2014

melhor remédio

é engolir uma mosca, estou convencida que me vai impedir de dizer asneiras.
Amanhã tenho reunião marcada com a chefe máxima.

contratos obrigatórios

cheios de deveres e sem direitos.
Parecem-me caminhos tortuosos e com espinhos.
Estou a ter dificuldade em contornar.

sexta-feira, 14 de março de 2014

telefonaram-me

de uma das empresas que tem o monopólio da televisão, telefone e internet, telefonou-me para eu aderir também aos telemóveis.
Despachei-o. Disse-lhe que o serviço deles é uma porcaria e que visse o meu perfil e reparasse que têm 2 queixas minhas nos últimos 15 dias.
Calei o moço!
Não disse mais nada e desligamos ao mesmo tempo.

a coadoção

foi chumbada.
Mais  cortes salariais.
Mais decisões erradas.
Mais desgoverno.

A semana invadiu-me

apoderou-se-me da vontade e deixou-me frágil e sem ânimo.
Estou a contar com o sábado para encontrar os membros e o domingo para anexar o tronco.
Estou com dúvidas e não sei se a cabeça vai entrar a tempo do início da semana.

O dia do quociente

entre o perímetro de uma circunferência e o seu diâmetro, é hoje.
Porque nos EUA escreve-se ao contrário o mês e o dia. Daí o 3 e o 14.
Já com tantas casa decimais conhecidas e continua a ser um irracional.
Deixa-se ver escondido.

fizemos um documento

a pedido, com reuniões e com as sugestões, as críticas, as dúvidas  que nos assolam.
Uma ínfima parte de mim já estava à espera que não fosse bem acolhido pela estrutura intermédia inferior.
E pronto.
Estava lá hoje à minha espera, perguntando-me se não podíamos falar, para reformular o documento.
Pareceu-me mal. Tão mal! Mas, fui clara quando disse que não tínha alterações a fazer.
Ofendida e com um receio que ainda não consegui entender, replicou que a decisão de o enviar às instâncias superiores passava pela direção e eu assenti.
Ficará para as calendas?!?

domingo, 9 de março de 2014

Um projeto

levou-me à praia ontem.
Fiquei tão, tão queimada que se sobrar alguma coisa para amanhã direi que tirei uma férias na neve.
Acho adequado!

Encontrei um fio

para os óculos e agora já não os largo em cada esquina.
Deixo-os pendurados e procuro-os na mesma.
Um vício obrigatório.
Não me treino e não faço parte das pessoas que se cuidam.
Tenho uma sequência de exercícios testados que melhoram a visão e nunca a executei.
Estava nos meus planos de ano novo e nada.
Pois que venham os óculos, um apêndice sem nada de acessório para constar da mala.

hoje é dia de festejos

à meia noite houve bolo e champanhe.
E hoje houve brunch!
E depois houve almoço e tarde fora de casa e sem família por perto.
Pelos vistos vou ter de me habituar.
O J e A obrigam-me.


e eu a pensar

que em março havia tempo para respirar?!
Enganei-me.
São mudanças e respirações intensas.
Um pouquinho de cada vez para ver se não deixo cair os tijolos.

terça-feira, 4 de março de 2014

A versão do Carnaval

sem um pezinho de dança não me convence.
Os desfiles, os corsos, as máscaras são um entretenimento que não é da minha onda.
Horas televisivas a mostrar o que passa pelo país e a chuva que cai só para impedir uma adesão maior da populaça.
Qualidade em português no meu sofá.

domingo, 2 de março de 2014

Hotel com vista desafogada

camarata acolhedora e comida selecionada.
Só a casa de banho partilhada é que não está bem.
Amanhã é o primeiro dia depois da primeira manhã.
À tarde, não havendo efeitos colaterias mais dados à sonolência e já se esperam leituras e pesquisas fotográficas.

O que pensas quando falas de...

Coimbra?
Cidade dos amores? Não!
Cidade do conhecimento? Não!
Da Universidade? Não!
Penso o mesmo que a R!

estão em curso novas regras

o almoço deve ser tranquilo para que a digestão se processe equilibradamente.
Eu hoje voltei a ser surpreendida pelo empenho vigoroso de um ataque para descarregar energia negativa.
A recarga  feita à custa do elo mais fraco. Não achei mesmo nada bem e desta vez não me calei.
E disse uma frase ríspida que não foi capaz de travar o disparo sucessivo e constante que só cessou quando encontrou um tema batido (nada do género do Sérgio Godinho).
Esse assunto é recorrente e também é alvo das suas garras.
Como foi no fim da refeição deixou-me a boca amarga e triste.
A I também estava triste!
As suas defesas e as suas lutas têm de ser construídas com o tempo e não com o tom desajustado com que se fez ouvir.

entramos em março

com nevoeiro e chuva miudinha.