sexta-feira, 30 de setembro de 2011

osga no tecto

mesmo, mesmo por cima da mesa de jantar.
Sem coragem nenhuma fui buscar uma vassoura, uma pá e insecticida.
Despejei meio frasco e ela mexeu-se e mexeu-se e depois de muitos gritos e de conversas com ajudantes a 400 km de distância, a bicha desceu até ao bengaleiro. Em principio está lá atrás, mas também pode não estar.
Ora, hoje não há jantar.
E como o J se prontificou a tratar do assunto, presumo que a apanha à osga se inicia no turno da noite.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

acabadinha de sair do carro

e o ar estava inundado de cheiro a suor.
Pelo menos a um dos tipos.
Um refogado com muita cebola fez-me ficar tonta logo a começar a manhã.
Já não é a primeira vez que acontece e identifico quase sempre como refogado de coelho que vai ser o prato principal no restaurante aqui ao lado.
É um cheiro adocicado.
O pior é quando o cheiro da cebolada sai diretamente de alguém e não podemos mudar de sítio.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

o calor não abrandou

e só me apetece queixar.
Estou rabujenta. Estou entre o dói aqui e acolá.
No meio disto, vou recebendo mensagens de telemóvel.
Ontem escreveram 4. Eu respondi 5.
Hoje escreveram 3 e eu respondi 2.
Como não fazia sentido a minha resposta (eu escrevi ao acaso), resolveram telefonar.
Fez-se luz na minha pequena célula cerebral, mesmo antes da conversa se iniciar.
Quem me escreve e telefona está em contagem decrescente para as férias.
Fiquei com mais vontade de me queixar.
Anima-me pensar que para a semana temos uma folga a meio.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

onde posso estacionar?

É uma pergunta que muita gente faz e que cuja resposta devia estar envolta em bom senso, mas para muitos não passa de retórica. A má formação de alguns permite-lhes poder estacionar, onde querem, sem respeito e sem rei nem roque.
Carros que fecham saídas de estacionamento, gerando o caos entre os que circulam para sair ou entrar.
Carros, em cima de todos os passeios que circundam uma escola, impossibilitando a passagem dos peões.
Carros que estacionam nos locais destinados a deficientes, quando não o são.
Carros que param no meio da estrada porque é mais perto para ir a um multibanco.
Carros que estacionam em segunda fila e nos obrigam a desfilar os locais mais próximos para indagar de quem é a viatura ou a buzinar até à exaustão.
Carros que param em rotundas à espera de alguém ou a falar ao telemóvel.
Carros que param no meio da via só para ir fazer qualquer 'coisinha', mas porque o carro de trás não passa, em vez de mudarem o seu, começam a dizer: mais para a direita ou para a esquerda até bater.

Já reparei que ninguém se livra destas parvoíces, ou outras de igual teor, mas o que me deixa completamente fora de mim é a soberba de alguns presumirem que podem, que não erram, que sabem tudo e que são mais importantes que os outros. Falta juntar uma pitadinha de mau humor e de palavrões e consegue-se uma fatia considerável dos 'estacionistas' portugueses.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

fiz uma receita

do Jamie. Saiu mesmo agorinha do forno. Brownies.
Vi a receita este fim de semana e faz parte do lote que demora menos de meia hora.
Leva 2 tabletes de chocolate, 200g de manteiga, 4 ovos, 4 colheres de sopa de cacau, raspa de laranja, 200 g de farinha e 4 colheres de sopa de açúcar (não me lembro da quantidade). Nozes, pinhões por cima e forno a 200º durante 20 minutos.
A bomba calórica cheira bem!

domingo, 25 de setembro de 2011

Golfinhos à vista

Fomos testar a praia de Outono. A maré estava cheia e a água parecia cristalina, apesar de não ter experimentado a sua temperatura. O J e a I foram mergulhar e na sua qualidade de banhistas garantiram-me que estava maravilhosa. Viram um cardume de robalos e palmetas. No meio de tanta variedade, surgiram os mamíferos que toda a gente gosta: golfinhos. Não foram os cinzentos do Zoomarine, mas pretos. Puseram a praia a olhar para o mar.

sábado, 24 de setembro de 2011

O fado do encontro

junta Tim e Mariza num dueto maravilhoso. Um locutor de rádio disse que há músicas que merecem ser ouvidas duas vezes consecutivas e que este fado vestido de blues era um deles.
Deixou-me à espera, mas faltou-lhe a coragem de o bisar.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

gosto do elo mais fraco

que nos é 'oferecido' pela cabo. Gosto da Anne do weakest link.
Temos agora um sósia masculino da inglesa. Mas apenas fisionomicamente.
Já tinhamos experimentado a Júlia Pinheiro e a Luísa Castel-Branco.
Ao Granger dava-lhe uma dica: tentar um registo que não se colasse ao da bbc.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

tenho tido um sonho

que apenas ontem identifiquei como recorrente: 'Sou fumadora controlada e não viciada'.
Quando descobri, tive uma vontade enorme e gigantesca de me atirar a um cigarro.
Foram pequenas e numerosas as coisas que me impeliram a deixar de fumar. Foi difícil e até cheguei a frequentar locais de fumadores para me sentir bem.
Chegaram a dizer-me que o melhor era recomeçar a fumar porque estava insuportável e imprópria para lidar com alguém.
A vontade não se foi embora, está em banho-maria.
O que mais gosto no facto de não fumar é não necessitar de limitar as minhas ações em função disso.
Entre rituais e gostos, a verdade é que tenho agendado um prazo para recomeçar:
reformada e com saúde.
Sem querer iludir as probabilidades de sucesso, prevejo um futuro complicado para este prazer.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

e para o almoço

sai um pão com chouriço e duas taças de mousse de chocolate com nozes.
Será que algum dos ingredientes deste repasto faz parte dos manuais de alimentação saudável?!
O chocolate é um bom conselheiro ou é apenas um bom camuflador?!
Preciso de mitigar este formigueiro de estar sempre com vontade de partir antes de chegar.
Os dois copos de água finais vão-me permitir ter uma tarde agitada.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

sem espaço

para estar atenta.
Disseram-me carpe diem. Eu respondo que só me calhou o m final.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Ai que já me enganei

O que fazer?
Admitir ou não admitir, eis a questão.
Até se pode contornar o assunto e dar o dito por não dito.
Não foi bem isso que disse.
Deves ter entendido mal.
Vamos passar em frente.
Um dos enganos já foi tratado. Admiti e pronto.
Amanhã penso na melhor maneira de resolver o outro.

domingo, 18 de setembro de 2011

'Gaivotas' em terra pouca gente na praia

almolanchar

Pois se já eram 4 horas, que outro nome se pode dar?
Foi manhã de praia que se prolongou um bocadinho para a tarde.
Como sempre continuo a achar a água fria, mas a verdade é que estava muito boa.
E linda.
E o mar calmo.
A água estava translúcida e viam-se cascas de navalheiras (navalhas, lingueirão ou longueirão).
Só mesmos as cascas. Aquele local não é dado a estes bichos e ainda por cima sem conteúdo.
Se calhar foi algum barquinho que teve um repasto daqueles seres e abandonou o que não era comestível.
Entretanto, apareceu o vento que inundou a praia de corredores atrás dos chapéus.
Para o ano há mais praia de verão.

sábado, 17 de setembro de 2011

e ao sábado

acorda-se cedo. Arruma-se e limpa-se. Fazem-se compras. Cozinha-se.
À tardinha consegue-se um tempo (contado) em frente ao computador.
Passam-se os olhos pelos blogues. A vontade de inclinar a cabeça para o lado, relaxar os olhos e deixar que a boca comece a abrir um bocadinho (até sair um fiozinho de baba) é cortada pelo barulho.
Não foram minutos de descanso. Foram segundos de um sono inquieto.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

A insónia pegou-se

a umas 3 horas mal dormidas e devolveu-me a uma manhã sentada em frente ao computador.
Tenho de gastar o corpo de dia para me dar ao luxo de descansar à noite.
Estou indecisa entre uma valsa com o aspirador ou um cha cha cha (esta palavra deve ter dado que pensar aos do acordo, eu ignoro como se escreve) com o pano do pó.

a chave que ficou em casa

coincidiu com um turno de insónia.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

são seis euros

e vinte e seis cêntimos.
O silêncio foi pequeno, mas difícil de digerir:
- Tenho que deixar aqui as compras porque me esqueci da carteira.
Vou a casa e já volto. Desculpe. Esqueci-me.
Na meia hora entre o ir e voltar resolvi dedicar-me à 'meditação' (aquela introspeção que não inclui os oms....) e não cheguei a conclusão nenhuma.
O embaraço estava a ocupar a parte que define outras competências.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Conheço um médico

que se intitula Mr. Nobody. Contou-me em surdina que acabou o curso em 73 e frisou a data precisando que foi antes das convulsões e de benesses temporárias à posteriori. Moço novo que colheu a unanimidade no excelente que mereceu. Especializou. Já tirou outro curso numa área distinta e adora ser conhecedor. Diz palavrões nas consultas. Diz que é assim porque quer: bruto, desbocado e sem paciências para mesquinhices. Quem não gosta vá a outro lado. Não é do privado porque se fartou (soube mais tarde à boca pequena). Quando me viu pela primeira vez, riu-se e disse que o que os outros não querem mandam para ele. A mim apeteceu-me dizer que tinha sido empurrada por muitos até ali. E não sabia se seria o meu 'last chance saloon'. Calei-me porque entendi que só podia ser sucinta e resumida. Não gosta de floreados. Outra vez disse-me que gostava de tratar pessoas saudáveis. Achei fora de série. Também me disse que não queria uma avença comigo, pois sabe que se me começar a operar terá de o fazer várias vezes. Deixou-me marcar a próxima consulta, com todas as dificuldades que um serviço público oferece.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

a desenvolver anticorpos

que me permitam conseguir ultrapassar esta falta de vontade de trabalhar, falar e mexer.
Deve ser do calor. Deve ser do vizinho. E também é provavelmente de qualquer outra coisa que o mais certo é que a culpa não é minha.
Como o sono não foi reparador, se calhar devia comprar daqueles colchões muito caros.
A água que bebi não tinha a quantidade de sais minerais que permitem que a pele respire e que as células executem com satisfação a sua tarefa.
A cor do champô é muito de certeza a errada.
A sopa não devia ter sido de alho francês.
O jarro não devia ter caído.
Devia ter abastecido o carro com mais 1 ml.
(...)
São tantas as variáveis.
Eis-me a lutar contra a maré.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Para a semana

vão-nos oferecer tempo quente. Tempo para animar. Será a primeira semana de Outono com temperaturas acima dos 30. Mas que bem.
Hoje também não esteve mal.
Captei uma explosão de luz.

domingo, 11 de setembro de 2011

como se manda embora o mau humor?

É Domingo!
O tempo não convidou para a praia.
Já limpei e já cozinhei.
Estou tensa!
Omitiram-me uns dados para não me deixarem pensativa (?!).
Deram-me um cargo na Sexta que eu não sei onde o vou meter.
Tenho uma semana de inícios e de recomeços.
Não sei o que me apetece.
Nem o bolo que fiz e já comi duas fatias quentes me deu grande alegria.
A televisão podia ter-me dado um filme apropriado para o fim de tarde no sofá.

sábado, 10 de setembro de 2011

vou dirigir-me à cozinha

e dar largas à imaginação.
Tenho o ficheiro da sopa já selecionado, mas para além disso tenho as diretorias todas baralhadas.
Deve ser o bug da falta de vontade.
O ideal era conseguir uma ementa diferente para as refeições do fim de semana que não demorassem muito tempo e que eu tivesse os ingredientes necessários.
Até podia dar uma voltinha pela net, mas acho que acabava por divagar por outros temas.
Já sondei cá em casa quem é que gostaria de me dar uma mãozinha, mas não devem ter ouvido.
Vou sozinha.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Salir do tempo

tem encantos e sossego. Ainda não é uma feira medieval com currículo, mas é deliciosa e calma e quente e doce e tem alguns animais.
A paixão por estes chegou o ano passado e perdura.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

comecei a produzir

num compasso agradável. Mantenho-me na avaliação diagnóstica mais uns dois dias e passo para o outro item. Ainda me custa aceitar que o ritmo vai acelerar nos próximos dias.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

hoje o por do sol

foi assim: intenso e envolvente.
 

reunião

e depois reunião.
Prazos apertados para a entrega de trabalho.
Começa para a semana mais uma jornada, rodeada de novos horários e novas ligações.
Ainda não me formatei.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

tentei agarrar a concentração

mas ela arranjou lugares escusos para se esconder.
Ainda assim, fiquei na cadeira, parada, entre livros e sites da net.
Produzi tão pouquinho que tenho a certeza de não ter trabalho feito.
Amanhã tenho de me obrigar outra vez. Até posso embarcar no gosto.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

fizeram-me 50% de desconto

pelo menos foi o que me disseram ao telefone. A máquina que me faz as sopas, os bolos, ... teve de ir para o arranjo na quinta feira passada. O orçamento chegou hoje via telemóvel e foi de 400€, mas os senhores são simpáticos e vão pedir-me metade. Só me vinha à ideia: tanto dinheiro, tanto dinheiro.
Mesmo assim dei o aval e amanhã vou busca-la. Não me arrependo? Se calhar. Quanto tempo vai durar este miolo novo, já que a estrutura exterior é a mesma?

domingo, 4 de setembro de 2011

almoço tardio

já à hora do lanche. Fazer uma finta ao mau humor que me começa a consumir por ter de trabalhar e não me apetecer. Quem me consegue aturar até Agosto do ano que vem?
Gostava de assumir o controlo e ser menos pessimista.

sábado, 3 de setembro de 2011

A barata diz que tem

sapatinhos de veludo...
Hoje entrou cá em casa e zás, o J matou.
Vou passar a ve-la(s) em cada canto da casa.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Andámos à conquilha

ontem e hoje.
Não houve dividendos ontem e abandonámos o pecúlio.


Hoje fizemos um banquete, com uma divisão inteira e uma contagem bem ordenada.
A praia estava linda e o céu apresentava-se com umas nuvens que são raras por estas bandas.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

qué lá isso

de andar sempre fora de casa? Toma lá uma chuva e um friozinho outonal para refrear os ânimos.
Começas na Segunda? Então acabou-se a praia e está na hora de te preparares para o ano de trabalho...
Provavelmente não houve um bater de asas de borboleta para desencadear este cenário (o resultado seria outro), no entanto acredito em respostas análogas.
Causa-efeito, numa sequência vertiginosa e com implicações mais ou menos importantes.