terça-feira, 13 de setembro de 2011

a desenvolver anticorpos

que me permitam conseguir ultrapassar esta falta de vontade de trabalhar, falar e mexer.
Deve ser do calor. Deve ser do vizinho. E também é provavelmente de qualquer outra coisa que o mais certo é que a culpa não é minha.
Como o sono não foi reparador, se calhar devia comprar daqueles colchões muito caros.
A água que bebi não tinha a quantidade de sais minerais que permitem que a pele respire e que as células executem com satisfação a sua tarefa.
A cor do champô é muito de certeza a errada.
A sopa não devia ter sido de alho francês.
O jarro não devia ter caído.
Devia ter abastecido o carro com mais 1 ml.
(...)
São tantas as variáveis.
Eis-me a lutar contra a maré.

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