tenho de selecionar

os programas de televisão para evitar ser abalroada com o que me dão.

dia das mentiras

não tenho nada guardado para amanhã.
Apenas que vou iniciar a terceira época de trabalho e calhava-me bem ter os números certos de euromilhões.

tarde de amendoas

sofá, chocolate, torradas, café, jornal, net, lareira, tv, rebuçados, manta, saco de cama, miminhos...
Sexta feira santa.
Descanso.

vi esta semana

os croods.
E gostei!
E ri-me!
O que me disseram no final:
-Tens de arranjar um riso mais social.
Está a agravar-se esta noção coletiva.

meio ano

sem passar os ollhos por um livro.
Passei o tempo entre a net, tv e pelas gordas das revistas e jornais.
Já quase nem me lembrava de como se fazia.
Estou a acompanhar a crise.
Dei-me luz verde para reverter o processo e um já lá vai.
O espião português já cá canta.
A D Amélia está no seu último oitavo.
Tenho intervalado com sudokus.

o que eu gosto de ser

escondida ou tapada ou ignorada.
Não era o momento adequado, é o que me dizem.
E eu que não acredito.
E porque não acredito?
Porque é um tema batido e já falado.
E que tal, se fosse eu a ignorar?
Acho que vou passar a ter vergonha de falar ao telefone.

Não é Platão

Não é Aristóteles.
É o que tem o nome do outro.
A RTP vai-lhe pagar para ser um comentador e isso provoca-me urticária.
Tanta lata!

Pintei o cabelo

e não gosto.
Não gosto nada.
Mesmo nada.
Fiquei soturna.
Mas com um ar mais cuidado porque os brancos desapareceram.
A I não sabe se gosta.
O A diz que é uma cor para usar no verão depois de bronzeada.
A M gosta.
Entretanto chega o J que casou com uma loura escura e tem agora uma morena clara (com uns toques de ruivo) e vai ficar espantado.
Vou evitar os espelhos.

está marcada para breve

a operação do L.
Um jovem que já tem um rol delas feitas e um rol delas para fazer.
Está no hospital desde janeiro, no piso dos senhores mais velhos.
Não se queixa.
Nada.
Já nasceu com coragem.

coisas do V

Chamar tarólogo a um membro do governo.
Este membro tratou-se pelo cargo, quando foi à comissão parlamentar.
Este que votou dentro da unanimidade para minar o Chipre.
Este que disse que o desenho da troika estava mal feito.
Aquele desenho cheio de traços extra com tags portugueses.
Em abril logo nos diz mais umas loucuras para cumprir o que não tem cumprimento.

Fico desconcertada

quando me deparo com a molenguice e o desleixo conjunto.
Haja trabalho para fazer e se um se chega à frente, mais ninguém o acompanha para dividir tarefas.
Mesmo quando estavam na escala para o fazer.
Logo se vê.
Logo se faz.
Conheço poucos, muito poucos de fibra que contrariam a inércia.

o processo da criação

dos artistas que são empurrados por uma força é feito no silêncio.
Eu também sou uma artista.
Mantenho-me no silêncio e permito que os desabafos alheios me encham os ouvidos.
Mesmo quando não estou para aí virada.

Hoje pressionaram-me

e eu deixei.
Por inépcia. Por falta de vontade. Por respeito. Por palermice.
Amanhã, em situação idêntica e com a mesma pessoa não vou deixar.
Porque não correu como eu gosto.
Não fiz um trabalho mais cuidado.
Porque me deixei levar.
Uma manipulação que permitiu a outra pessoa uma leveza do ser.
Quase pareço uma boa pessoa.

spa

partilhar o que ia fazer provocou uma onde de inveja que assomou à I. Partilhar aqui mostra que às vezes gostava de ser dondoca.  Foi hoje e já era prenda antiga. Tenho o sono a erguer-se entre os dedos no teclado. Agora por muito que tente ficar atenta e dedicada ao trabalho, não consigo.

semana assim

deixa-me sem forças.
Uma das noites foi deitar e dormir no instante em que deitei a cabeça na almofada.
Outra foi um ciclo vicioso entre o dorme, acorda, sai da cama, deita, dorme, acorda, ...
Esta foi hoje.
Das outras tenho uma vaga ideia.
Do que gosto é que amanhã, solta-se um sábado preguiçoso.

o tal da sorte na China

também o é para o novo posto comando da PSP.
Explicando:
Quando alguém que eu não identifico como governante, diz para a televisão que 136000€ por mês para pagar uma renda, tem de ser visto do ponto de vista do metro quadrado, fico com os cabelos em pé.
Os senhores polícias vão estar num edifício por apenas 8€ o metro quadrado.
E o contrato feito desta forma é, pela expressão do alguém, bastante normal.
Quem é o proprietário?
Digam lá!
Quantos são os edifícios privados a lucrar com os desgovernos?

não sei se devo ficar preocupada

mas no meio de todas as profissões que a I escolhe todos os dias, a última foi:
Quero ser provadora de Whiskies.

hoje é dia de festejos

Uns muffins para comemorar e fast food ao final do dia.
O moço tem mais bom feitio que eu.
O seu bolo devia ter dois sabores, mas na pastelaria esqueceram-se de um deles.
Que seja!
Canta-se o Parabéns a Você duas vezes para compensar.

duas máquinas de roupa

colocadas no estendal de manhã. Duas máquinas de roupa para (re)fazer porque a chuva e o vento conseguiram deitar tudo ao chão. Uma já está lavada e  outra vai a caminho. Desperdício de dinheiro, tempo, energia. Estas pequenas coisas deixam-me aborrecida. Houve lugar para críticas. Houve uma antecipação ao sinal verde. Houve uma corrida para informar que estavam meninos a brigar com violência numa escola (um deles tem necessidades educativas especiais e tinha chegado há 2 dias transferido de uma outra escola).
Acabada de sentar até me parece que tenho o tempo a meu favor.

que pequeno almoço

tão adequado teve uma amiga minha hoje de manhã.
E o que manjar foi esse tão diferente?
Um iogurte e um comprimido.
Estando ela a mando de uma superior e eu e outros tantos, notamos que a dose de trabalho que está subjacente às nossas funções tem subido exponencialmente com o decorrer do tempo.
O acumular de documentos, prazos, reuniões, discussões, análises, redefinição de estratégias são itens para os quais não se vê produto final à vista.
Ainda bem que não se iniciou e já se têm de retirar conclusões e mudar o rumo (caso os resultados não estejam a seguir na loucura de metas pre-estabelecidas.
Um iogurte e um cmprimido só peca por esquisito por incluir o iogurte.

quem fala na radio

tem um livro e está a ser entrevistado.
Disseram o nome e não me lembro.
O do livro é o repórter de uma terra do pacífico que apanha o primeiro ano novo do mundo.
Duas coisas escolhidas por mim que não ouvi grande coisa:
-' tem menos 14 ou 15 anos que eu, mas está quase a apanhar-me';
-' para terminar a vida com uma pequena fortuna é necessário começa-la com uma grande.

Boa ideia

para terminar o fim de semana.
Ficar coladinha o fogão, à espera que o gás acabe.
A botija está no fim, mas resolveu verter.
Um momento oportuno que me levou a contactar o fornecedor.
Amanhã passa por cá.
Se não houver fogo não há problema.
Vamos ver se o filme da rtp me dá alento para aguentar a espera.

as botijas de água quente

uma manta por cima das pernas e umas torradas com manteiga acompanhadas por uma televisão que podia servir-me melhor.

Não dediquei

ainda, umas linhas ao César Mourão, mas hoje depois de estar a assistir ao 'vale tudo' gravado (são normas da I que não pode domingar até tão tarde) sou obrigada a dizer que ele tem fibra e é muito rápido de raciocínio.
Tem predicados de um grande ator. Também gosto da Inês Castel Branco.
O programa fez escolhas excelentes. É uma mão cheia de bons atores.
E ainda assim saliento o Mourão. Talento. Aos magotes.

Depois de setembro

veio a de março.
E, nas 2 participei com a convicção do quero mais e melhor para Portugal.
São vontades comuns e intemporais.
Não sei quando é que o caminho de comunicação se limpa para que a informação chegue corretamente aos decisores.
Estes e outros, todos, juntem-se na vontade única de levar o país na rota dos "novos descobrimentos".

O março

o da primavera
obrigou-me a pisar a areia para ver o dia a sair.