quinta-feira, 2 de outubro de 2014

os praticantes de ioga

são suaves, são comedidos, são tão cheios de sabedoria. Falam com silêncios e murmuram as palavras.
Eu que até gosto (mas não avanço para a prática), olho de lado e com desconfiança para tanto cuidado com as palavras e com o som.
Uma câmara tão lenta que acaba por me confundir o conceito de normalidade.
Também já há massagens com as taças tibetanas. E na reportagem que hoje vi , a senhora que coloca as taças e as põe a vibrar, foi vagarosa e falou em surdina. Esse efeito passou para a repórter que resolveu experimentar aqueles sons terapeuticos.
Gostava de experimentar a técnica de deixar a ansiedade fora do espaço onde me movo.
Por as minhas células numa rotação diferente da usual, seria de certeza um recreio num festival zen.

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