sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

tenho por tradição

provar os novos instrumentos culinários da cozinha.
Normalmente são facas.
São precisos alguns meses até me adaptar às novas tecnicas e sistemas de corte.
Mas também podem ser outros instrumentos.
Devido à minha sistematização infalível de arrumar os tachos, dou por mim a visualizar à distância de uma mão a sua dança no armário.
Depende da força com que os arrumo ou os atiro.
Muitas vezes ficam bem porque os arrumei (tarefa que não me demora mais de 5 a 10 minutos).
Vou alternando com a moda dos sabores e paladares ou mesmo desejos.
Ora são as frigideiras, ou formas de bolos ou mesmo o wok.
Já tive um tacho furioso a atingir-me numa bochecha por ter entrado em despiste.
Hoje não foi na secção dos tachos que se deu a situação; resolvi enfrentar um daqueles robots manuais sem ter os cuidados vulgares.
A experimentar uma lâmina de cortar batatas em rodelas, acabei por fatiar o polegar diretio na mesma quantidade.
Funciona bem,,mas esteve quase a ir novinho para o balde do lixo.
Contive-me.
Foi à hora de almoço e desde então como chocolates e passas para ver se os níveis de açúcar chegam ao normal.
Ou é isso é uma desculpa.
Se houvesse um detetor de açúcar semelhante à do alcool, eu teria ultrapassado todos os limites permitidos por lei.
O dedo lateja e eu sei que não aprendo com estes erros periódicos.

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