sábado, 3 de março de 2012

Um homem que eu conheço

tinha por hábito queimar papéis algumas  vezes por ano.
Não sei quantificar o número, mas eram amiúde.
Eram talões de combustível, listas intermináveis de contas, eram papéis sem interesse.
Uma das vezes misturou um envelope e a cor do lume foi diferente.
Mais tarde deu por falta de 20 contos. Tinham ardido.
Vasculhou o lixo e ainda encontrou restos dos números de série. Guardou-os.
Explicou a situação e do Banco de Portugal enviaram-lhe uma parte considerável do que tinha perdido.

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