segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

tenho o sol

em cru a cozer-me a alma.
Apanho os raios de uma janela de trabalho, à qual volto duas vezes por semana.
Ao longe está o mar e vejo também a copa de uma amoreira.
Entra no jogo das escondidas e derrama o quente por esta sala dentro.
Hoje deixo-me ficar pachorrenta.

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