sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Ainda não li Lobo Antunes

apesar de já ter tentado.
A sua imagem arredondada pelas suas palavras em entrevistas, evitaram que me embrenhasse nos seus livros.
A penúltima conversa, mesmo antes desta de hoje, começou a deixar-me curiosa.
Hoje até já esboçou sorrisos.
Já se deixou levar, não ficou preso lá no alto.
Comungo da sua política de indignação, de vergonha pelos que fizeram 'isto' ao nosso país.
A luz também o fascina.
É daqueles que 'encontra um botão na rua e constrói um casaco à volta dele'.
Terminou com um poema divertido sobre a imagem da gripe vivida no masculino, depois de questionar a capacidade da sua mãe criar barrigas anuais com o pai a viver na Alemanha. Este vinha anualmente e quando partia a barriga começava a crescer. O António foi o primeiro.

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